quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

CAVALLAZZI: "Nem vou levantar os aspectos que foram levantados na campanha que ele disputou contra o Jaison Barreto..."

O compacto da entrevista com o secretário de Turismo de Florianópolis, Mario Cavallazzi, realizada no último dia 30, revelou poucos fatos. Imaginei que o secretário, munido daquela ira mostrada contra o vereador João Amin, iria abrir o verbo. Não o fez. Cavallazzi preferiu não arriscar ataques e respeitou o potencial revelador do pai. Preferiu um round estratégico, técnico, de cuidadosos "clinches". Ficou o clima de que o secretário sentiu os golpes da "não-árvore" e do "não show". Abalou o 2010 dele com certeza. Mas a política é cheia de surpresas. Melhor não concluir nada.
Apenas confira o que de mais importante Cavallazzi disse na réplica ao professor Amin.

AMIN: "qualifoi o istepô que atiçou a bucica"

No compacto desta entrevista com o professor Esperidião Amin, realizada no dia 29 último, a ironia é o ponto alto. Ácido e corrosivo contra seus adversários, Amin usa as metáforas para provocar seu ex-correligionário Mário Cavalazzi. Mas ele desqualifica a figura do secretário de Dário Berger e entende que por trás desta polêmica estão os verdadeiros interlocutores das polêmicas. Uma abordagem canina, sarcástica, explosiva e em puro "manezês". Amin dá o tom do que será a campanha eleitoral de 2010. "Eu quero saber qualifoi o istepô que atiçou a bucica, ou seja, eu quero saber quem foi que atiçou o cachorro em cima de mim e eu não vou brigar com o cachorro, não sou idiota..."
Vale conferir.

ANDRINO: "Tá todo mundo japonês nesse processo"

Compacto da entrevista que fiz no último dia 28 com o deputado estadual do PMDB Edison Andrino. Manezinho, ex-prefeito e peemedebista de primeira carteirinha, fala com a franqueza de sempre sobre a cena política. Aposta suas fichas em Eduardo Moreira para o governo do Estado e não esconde a sua dificuldade de convivência partidária com Dário Berger, entre outras, e ainda conta que foi quase atropelado duas vezes por bicicletas na elegante Copenhagen, na COP 15.

Andrino, Amin, Cavalazzi em misto-quente

Estou terminando a edição dos melhores momentos das entrevistas que fiz nos últimos três dias na Guarujá, com o deputado estadual Edison Andrino, o professor Esperidião Amin e o secretário do Turismo de Florianópolis, Mário Cavalazzi.
Andrino fala abertamente sobre sua aposta em Eduardo Moreira e rechaça prontamente a possibilidade de Dário Berger vir ser o candidato de seu PMDB. Aliás, a certa altura, o deputado chega a colocar em dúvida sua convicção de que os peemedebistas terão candidato próprio ao governo do Estado.
Já o professor Amin não economizou ironias contra Luiz Henrique da Silveira, Dário e Cavalazzi. Foi duro, "sem perder a ternura" e cuidou o tempo todo de não citar o nome de Cavalazzi, apesar de fulminá-lo sem dó, comparando-o a um cão.
No dia seguinte foi a vez o secretário da "não-árvore" e do "não-show" de fim de ano. Cavalazzi me pediu direito de resposta. Ele não suportou a metáfora canina de Amin. No entanto, driblou o seu ódio o tempo todo. Se fosse uma luta de box, diria que usou demais o clinche, tática de quem não quer atacar, só se defender. Evitou novas acusações e frases contra a família Amin.
Ainda hoje, talvez, consigo publicar os três compactos. Vai valer conferir.

De volta

Se impõe um solene perdão de minha parte aos leitores do Blog. Se posso explicar, digo que não sei como consegui fazer tantas coisas nessas últimas semanas totalmente doidas. Foi muito trabalho, demais, estressante, como todo trabalho demais.
Com certeza, perdi algumas coisas neste caminho. Me perdoem aqueles que deixei sem sem mais atenção. Aos poucos vou retomando os sentidos.
Ufa! Estamos encerrando esse 2009, de forma tão chata muitas vezes. Até.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

“Transformes”, “playmobil” e a árvore

Eu não iria mais escrever nada sobre esta árvore, já ando com pena dela, mas alguma coisa de familiar me intriga e ainda não sei o que é. Por isso sou seduzido a dizer mais alguma coisa.
Talvez seja aquela cobertura de pano. À noite, realmente fica muito bonita, mas durante o dia me dá a impressão que a cobriram com aquelas toalhas de Natal que a Millium está vendendo a bom preço. Ou seria um plástico comprado a metro lá no Bush?
Pra dizer bem a verdade, achei esta árvore estranha desde as primeiras estruturas montadas. Quando botei o olho, logo lembrei dos Transformes, aquele filme que a molecada adora, dos carros que viram robôs. A árvore é tão brutamonte quanto eles. Talvez seja a similaridade da transformação. A empresa que montou a polêmica árvore, os jornais publicaram, foi a Palco Sul, a mesma que monta os maiores palcos de mega-eventos aqui em Florianópolis. Por isso a gente olha pra’quele ornamento natalino enorme e até bonito, mas enxerga um palco. Impossível não ligar as imagens.
Entre nós: o pessoal andou usando a criatividade pra ganhar um dinheirinho a mais. Viu? Tá vendo a confusão que dá brincar demais de playmobil?! Eu nunca tive um. Era e ainda é um brinquedo muito caro e, convenhamos..., era muito mais divertido andar de carrinho de rolimã.
Meus filhos, como de costume, vão ao Planeta este ano. Fico pensando que correria vai ser, desmontar aquela árvore toda pra montar um palcão daquele tamanho...
Brincadeirinha, pessoal! Claro que eu sei que tem estrutura metálica pra todo mundo.

Do que o Figueira precisa

O presidente do Conselho Deliberativo do Figueirense, Nestor Lodetti, esteve hoje no Campo Crítico, na Guarujá. Acho que todos que gostam de futebol e se interessam por este assunto devem ter ouvido o programa. Não posso deixar de comentar a curiosidade da boa concorrência entre a mais antiga e a CBN/Diário. No Debate Diário, estava Paulo Prisco Paraíso, presidente da Figueirense Participações. Eu mesmo fiquei curioso em dar uma espiada lá e saber o que dizia PPP. Imagino que os colegas de lá também tiveram a vontade inversa. Muitos nos ouviram, com certeza. Foi um momento rico do rádio. Crescemos todos, ganha o ouvinte.
Não vou contar o que disseram. Presumo que todos já saibam o que está rolando. Faço apenas um comentário, de observador, de um jornalista alvi-negro atento, com um pé na emoção, outro na ética que a profissão impõe. Pelo que sondei e senti, a "Era Prisco" no Figueira está encerrada. Acho que pagamos caro por tardar este momento, mas faz parte da vida, começo, meio e fim. O desafio agora é seguir com as lições bem vividas.
Finalmente, acho que os programas hoje entrevistaram aquele que deixa de ser e o que virá a ser. O presidente Lodetti é um homem educado, refinado, elegante, austero e até sofisticado, mas compatibiliza tudo isso com simplicidade, nata nos realmente nobres e de valores raros. Até já havia esquecido que esses perfis podem conviver harmoniosamente.
Com muito trabalho, humildade e um pouco de sorte, Lodetti vai levar o Figueira de volta para a Série A. Antes disso, não seria mau retomarmos a hegemonia no Estado.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Flexibilização da arrogância

Com a postura firme dos "históricos" e "notáveis" do Figueirense, tudo indica que nas próximas horas o empresário PPP caminhe para uma "flexibilização" de sua proposta - indecente ao meu acanhado juízo de torcedor alvi-negro.
Prisco superestimou sua força. Sem dúvida, ele tem seus méritos pelo que fez, mas não é insubstituível. Muito pelo contrário. Parece que só agora ele se dá conta disso. Deve abrir o diálogo com o Conselho do Figueira, como o bom senso manda. Vamos virar esta página. Chega deste jeito unilateral e superpoderoso de ser. Mais humildade, menos arrogância. PPP pode muito, mas não pode tudo. Simples assim.

Amanhã, o dia D para o Figueira!

Amanhã, é muito provável, será o dia mais importante da história mais recente do Figueirense. Acontece, às dez da manhã a reunião do da Comissão do Conselho deliberativo, escolhida para analisar a proposta feita pala Figueirense Participações, atual gestora do Clube, sob o comando do empresário Paulo Prisco Paraíso.
As informações que trazidas aqui são fidedignas, de fontes muito próximas dos conselheiros alvi-negros que estão participando destas avaliações.
Amanhã, me foi informado, a Comissão vai dizer a PPP, oficialmente, rejeitando, por unanimidade, a proposta da Figueirense Participações, encaminhada dia 22 de outubro.
O tal projeto de PPP é uma declaração de entrega e subserviência do Clube ao empresário. Em síntese, ela estabelece apenas direitos à Participações, e só deveres ao Clube, tais como:
1- Figueirense Participações deixaria de ser a única responsável por dívidas fiscais, dividindo com o Figueirense Futebol Clube.
2- Não teria mais responsabilidade de investimento no patrimônio, como o estádio.
3- Alteração do valor da multa por quebra de contrato, hoje de um milhão de reais, passando para até 20 milhões.
4- Exigência da transferência de todos os direitos do CFT para a Figueirense Participações, ou seja controle total da base, a mina de ouro do Clube.
5- O novo contrato valeria até 2024 e estabeleceria, formalmente, que a Figueirense Participações não necessite de autorização do Conselho do Clube para quarterizar o futebol, idéia já defendida na mídia por PPP.
6- O Estatuto do Clube sofreria uma reforma geral.
Estes principais pontos da proposta da Figueirense Participações vem com uma exigência fechada: a Comissão aprova integralmente o que foi apresentado, ou a parceria estaria rompida. Um artigo do contrato atual exige a comunicação com seis meses de antecedência para encerrá-lo. PPP conta este prazo a partir de outubro/209 e encerra-se, portanto, em março próximo.
Por tudo que o leitor acaba de ler, é bastante provável que a Comissão diga não à PPP amanhã de manhã. Fontes muito sérias informam o Blog que há consenso entre os conselheiros de que chegou o momento de romper com a Figueirense Participações.
A unilateralidade de PPP e os péssimos resultados do time em campo tendem a dar fim à era Prisco no Figueira.
Alguns líderes do clube já estão fazendo contatos com o mundo do futebol. Empresários e investidores, Clube dos 13, CBF, agentes de jogadores e até pessoas do exterior estão sendo contatadas. Há entusiasmo neste novo desenho do Clube.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Slade ao vivo, o da capa vermelha, pra relaxar!

Árvore. "m..." de Lula, engarrafamento do guard rail, indiciamento de servidores e homens públicos, chega por hoje!
Pra relaxar, uma pitada do bom e radical rock raiz dos Anos 70. Tive este disco. Devo ter perdido numa daquelas reuniões dançantes de garagem. Slade, Pink Floyd, Led, Stones, Kiss, Sabath, Yes, Genesis, encerravam a madrugada. Um LP obrigatório da minha geração. Quem viveu sabe.
Uma banana pra esses biltres que se servem da nossa boa vontade.
Liguem o cabo P3 aqui e RCA no ampli, libere graves, médios e agudos, agulha no sulco e boa viagem...

sábado, 12 de dezembro de 2009

“Guard rail” do desrespeito

Passe agora pela SC 401, sentido centro-bairro, e fiquei com pena dos turistas e motoristas em geral que vão no sentido contrário. Um engarrafamento que começa em frente ao Cemitério Jardim da Paz e vai até onde os olhos podem enxergar. Imagino que a fila dupla já deve estar perto lá do Centro Administrativo. Coincidência ou não, É bem ali que reside o problema. Explico: o motivo do trânsito caótico é que uma empreiteira está fazendo a manutenção dos “guard rail’s. Mais de uma dezena de operários soldam as peças, como se não estivéssemos em plena Operação Fim de Ano, época em se verifica o maior número de carros na cidade e, principalmente na SC 401, destino de mais de 70% dos nossos turistas.
Como a estrada é estadual a responsabilidade é do Governo do Estado, precisamente o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), sob o comando do engenheiro Romualdo França. Agora mesmo estive visitando o site do Deinfra (http://www.deinfra.sc.gov.br/mapavivo), mas um tal de “mapa vivo” está tentando abrir com informações e desconfio que o pessoal vai terminar os reparos nos “guard rail’s” e o “mapa” não terá aberto ainda. É mais uma lenda do “faz de conta que funciona...”
Gostaria muito que o senhor diretor do Departamento divulgasse, pelo menos no site oficial, de forma clara e respeitosa, por que resolveu fazer este “serviçinho” logo no sábado, às portas da temporada de verão. Sou jornalista, trabalho numa rádio da cidade, recebo mais de 200 email’s diários e nada chegou do Deinfra sobre esta manutenção despropositada. Talvez seja para evitar críticas prévias o informe não ocorreu. Ou será que esta manutenção é para o governador ao saber durante a semana que uma obra que poderia ser feita em qualquer mês do ano, menos durante a alta temporada e num final de semana? Ah, já ia me esquecendo, o governador vai para o Centro Administrativo de helicóptero e não ficaria engarrafado.
O que mais revolta o cidadão é a clara demonstração de que o estado - como gestor das coisas do púbico, não toma conhecimento dele, toma decisões e ignora olimpicamente que existimos e que somos a razão de ser dele. Parece que administram coisas, cumprem tarefas como autômatos, esquecem que estamos no meio disso tudo, a mercê desta insensibilidade patológica.
Seriam melhor compreendidos se este comportamento fosse só um desvio doente de conduta, mas é puro desrespeito, desdém mesmo. A prova é que no ano que vem, lá por volta do mês agosto, setembro, ganham as ruas, espaços gratuitos na TV e no radio, nos outdoors e se transformam nas criaturas mais singelas, educadas e cheias de idéias mirabolantes para fazer o que não fazem durante seus mandados passados.
O pior é que a gente acredita, ou somos iguais, em ética e hipocrisia. Cá estamos, neste caos
moral!
Agora me lembrei do Lula. Dá ou não dá vontade de mandar toda esta “m...” às favas?!

A “m...” fedeu

Ainda sobre essa “m...” toda: o estadão.com.br publicou à tarde esta foto no portal. O repórter fotográfico Paulo Pinto/AE mostrou grande sensibilidade jornalística ao registrar o momento de Lula com a governadora Roseana Sarney durante cerimônia do programa Minha Casa Minha Vida, hoje, no Maranhão. A foto não precisa de legenda, diz tudo. A “m...” citada pelo presidente parece ter fedido muito, o bastante para a governadora mostrar a cara de cheiro forte. Lula, pelo jeito, não está nem aí e dá um sorriso debochado, típico de um momento de, digamos..., pós flatulência. Já o cidadão logo atrás dos dois, parece interessado em dar uma cheiradinha e constatar a verdadeira “m...” que esta nossa politicazinha virou. A imagem é perfeita.

Post de m...

Me lembro que no ano passado, quando usei aqui uma palavrão - o mesmo usado pelo presidente Lula ontem, diante de câmeras e microfones, recebi como comentário um puxão de orelha do amigo e procurador do Estado Manoel Cordeiro. Tomei aquilo como uma crítica construtiva e adotei uma postura de não mais usar palavras chulas, mesmo que ela muitas vezes sejam muito adequadas à situações determinadas.
Ontem, vi que os primeiros textos nos sites, rádio e televisão, os colegas usaram o recursos das reticências (“m...”). Todo mundo entende e foge-se do grotesco escatológico. No ar, ainda ontem, fiquei pensando se deveria ousar e dizer a tal m... por extenso. Não fiz. Segui o “m...”, mas fiquei com uma vontade danada de transgredir. Quando me senti assim me dei conta que o Lula, talvez, tenha tido este sentimento também, mas resolveu jogar pra fora. Pode ter feito errado, mas correu o risco, o que me atrai. Não gostei do que ele fez, mas admito que alguma coisa me provoca uma aprovação a Lula. Ele ousou.
Hoje, vejo que boa parte da mídia – até a mais tradicional, como o Estadão, resolveu assumir a citação por extenso do palavrão presidencial. Me causou espécie. Achei agressivo ler aquilo, naquele lugar. De novo do ar, diante do monitor e do microfone, não me senti a vontade em ler a palavra crua. Continuei usando a “m...”
Não gostaria de ler ou ouvir esta “m...” por aí, banalizada. Pode até ser um falso moralismo, dizemos o dia todo coisas piores. Vou pensar mais no assunto e decidir mais tarde o que fazer com esta m...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O picadeiro é aqui

Hoje é Dia do Palhaço.
Iria postar algo assim aqui: “muita gente se sentirá homenageada hoje, além do picadeiro...”
Mas, pensando melhor, hoje é o NOSSO dia.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

COP-15/ Falta d’água pode ser metáfora

COPENHAGEN - Atingiu a marca dos 35 mil o número de participantes inscritos na 15ª Conferência das Partes sobre as mudanças climáticas. Os países em desenvolvimento* se engalfinharam neste terceiro dia de debates, conta de lá o professor Sergio Grando. Se brigamos entre nós, que dirá com os grandes, que estão se lixando pra nós! Menos mal que hoje não faltou água pra beber e “já tem comida na hora que quisermos”, relata o nosso observador de Santa Catarina.
A falta de H2O, ontem em Copenhagen, pode ser um recado metafórico pro pessoal que está mandando na bolinha Terra.
O professor, já preparando o espírito para o que vem pela frente, está usando como lema um pensamento grego: “A solução está sempre no caminho do meio”. Pelo jeito, o protocolo de Copenhagen será morno, mas terá a assinatura de Obama, o que é uma novidade.
É o que temos para o Planetinha. Amanhã tem mais.

A “parte visível” da opacidade

É o que dá este jeito opaco de fazer as coisas. O Ministério Público Estadual quer saber os detalhes sobre quanto realmente custou este monumento natalino que a Prefeitura montou na Beira Mar. Parece que a parte "visível”* e a não “visível” da árvore** constituem um presentão antecipado do Papai Noel a um grupo de empresas contratadas no sistema, digamos..., “trenzinho”: uma contrata a outra e todos ganham...
Conseguiram constranger até o bom velhinho.
(*) A última vez que o secretário Mário Cavalazzi deu declarações sobre o assunto foi para o Visor Blog, no ClicRbs, ontem. Disse que a medição feita pela oposição (39,7 metros, da base ao topo) só confirma a informação oficial dos 60 metros. E faz a conta na ponta do lápis: são 46 metros visíveis mais 17 metros de estacas fincadas no solo para sustentar a estrutura. Total de 63 metros, contabiliza o secretário.
(**) Calma pessoal, a imagem é uma montagem sobre uma foto na Web.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

COP-15/ Já falta tudo e as primeiras fichas caem

COPENHAGEN – No contato de hoje com o professor Grando, direto da COP-15, foi flagrante as primeiras fichas a cair do entusiasmado físico e parlamentar que partiu do Brasil cheio de esperanças num avanço histórico das potências mundiais com o comprometimento de um mundo com menos emissões de carbono. Grando comentou que enquanto os Estados Unidos discutem uma forma menos poluente para usar o ar-condicionado nos carros, a China discute como fabricar milhares de geladeiras para os chineses que ainda não as tem. O segredo está em compatibilizar toda essa diversidade de demandas. “O equilibro é o grande desafio”, lembra o professor.
Mas a curiosidade do segundo dia é a infra-estrutura frágil da Conferência ou, talvez, o ceticismo dos organizadores, que subestimaram o interesse do mundo num evento desta envergadura. O professor Grando conta que já passa de 30 mil os participantes da 15ª Conferência. Não há mais vagas em hotéis, banheiros limpos são raros e já começam a ter problemas com o fornecimento de água para beber. Copenhagen virou, “tipo temporada de verão em Florianópolis, falta quase tudo”.
Amanhã tem mais, Florianópolis em linha direta com Copenhagen, ao vivo, em três edições, na Guarujá (1.420 kHz ou www.radioguaruja.com.br). No post abaixo os horários das intervenções do professor Sergio Grando.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

COP-15/ Grando no Google Earth

COPENHAGEN - O presidente norte americano Barack Obama resolveu não comparecer na abertura da 15ª Conferência das Partes sobre as mudanças climáticas do Planeta, que começou hoje em Copenhagen. A leitura do professor e físico Sergio Grando, que está participando do encontro como observador, é que o importante é que Obama esteja no final da Conferência, daqui há duas semanas, para assinar um protocolo mais promissor que o de Kioto, com caráter “vinculante”, ou seja, que comprometa cada nação a transformar o tratado em leis constitucionais.
O professor Grando contou impressionado sobre uma enorme sala virtual, montada pelo Google Earth. Nela você avança sobre os mapas e vai abrindo imagens em 3D, onde pode-se ver detalhes de todo o mundo. Grando brincou comigo e disse que poderia localizar o prédio da Guarujá, entrar pela janela e mostrar que roupa eu estava usando no estúdio, apresentando o Conexão da Tarde. Ele testou o sofisticado softwear e suas imagens incríveis de satélites e visitou diversos lugares da nossa Ilha e viu bem de perto a Lagoa da Conceição, vendo o rosto de pessoas dentro de barcos e lanchas. Foi o show deste primeiro dia de Conferência.
O professor Sergio Grando está falando com a gente três vezes ao dia, direto de Copenhagen. No Jornal da Guarujá (das 8 às 9 da manhã), no Conexão da Manhã (das 9 às 11 e meia) e da Tarde (das 2 às 5 da tarde). É só conferir na Guarujá.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Os brontossauros do "chopim"

Acabo de chegar do "chopim". Não digo qual. Todos são iguais e as pessoas dentro de um shopping ficam todas iguais, ridiculamente iguais. Fim de festa para os ilustres clientes, consumidores. Fim de expediente pra quem se esfola como empregado, serviçal de um bando de mal educados, arrogantes - gente que deve até o pescoço em cartões de crédito, consórcios e financiamentos, e acha que são os donos do mundo.
Todos querendo sair do estacionamento ao mesmo tempo. Se não colaram nas provas de Física, no segundo grau, devem saber que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.
A boa educação e o bom senso aconselham esperar, escutando um CD ou DVD que os seus carrões proporcionam ou, ainda, conversar pra passar o tempo, afinal é sábado e ninguém ali está trabalhando. Mas o som digital é mais um status e no máximo toca de vez em quando uma dessas músicas vulgares que rebolam por aí e, na melhor das hipóteses, botam um DVD importado deste hip hop desfigurado dos anos 2000, drogado de breguices, misturando o bestial com o erotismo patológico dos americanos do Norte.
No lugar de um comportamento minimamente civilizado, os bufões e suas partner's esquálidas se param a buzinar, todos ao mesmo tempo, como se aquilo fosse lhes abrir espaço pelas paredes. Não sabem esperar, são incapazes de aguardar a vez. São do tipo que já não abrem a porta do carro para uma mulher. Fumam dentro dele e jogam copos e sacos sujos do “mequidonaldis” pela janela.
Foram momentos de grande constrangimento. Me senti misturado a este mundo quase insano, culpado da grande maioria das coisas ruins que temos a nossa volta. Esse pessoal é aquele que se acha, e não acha nada sobre mais nada que não lhes diga respeito sobre o umbigo que tem. Me deu pânico imaginar que alguém passaria ali e me confundisse com brontossauros deste tempo moderno, platinado e descartável.
Basicamente não gosto de "chopins". Eles terminaram com os cinemas e os cafés elegantes nas calçadas. Eles são a releitura da Idade Média e deve ser por isso que eles se proliferam e atraem tanto a burguesia como aqueles ratos de Hamelin que seguiam o flautista.
Coisa boa ver pelas costas aquele enorme prédio e chegar em casa. Depois de escrever aqui, vou relaxar um pouco, tomar uma ou duas doses e ouvir um pouco de Chet Baker, talvez. Esse mundo não era mesmo para o Chet.
O Cazuza tinha razão: “a burguesia fede, a burguesia quer ficar rica; enquanto houver burguesia, não haverá poesia...”

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Um milhão e meio

O prefeito Dário deu uma aliviada no entusiasmo do secretário de Turismo. Na coletiva de ontem, disse que espera-se um milhão e meio de pessoas nas festas de final de ano em Florianópolis. Ficou bem melhor assim. Isso é o que recebemos, de fato, nas temporadas de verão. Um milhão e meio na cidade, secretário, não na Beira Mar. Vamos combinar assim.
Aliás, ando estranhando o ex-deputado. Hoje o ouvi atirando contra o vereador Amin, e contra “seu pai”. Aproveitou a carona da língua e já foi falando no “casal”, como fazem os legítimos peemedebistas. E ainda dizem que é no futebol que uma verdade dura apenas umas horas...

Provocaçãozinha nordestina

Juro que não estava procurando. Me caiu esta imagem no e-mail, de uma propaganda de uma agência de turismo. Imediatamente me lembrei do secretário Cavalazzi, tão orgulhoso da sua árvore na Beira Mar. Acho que não vou estragar o fim de semana dele, mas me disseram que o enfeite natalino da foto mede 100 metros de altura e fica em Aracaju, na Avenida Beira Mar.

Megalomania jeca

Esta árvore megalômana de Natal da Prefeitura é o perfeito exemplar de pobreza. A idéia básica é tentar impressionar as pessoas pelo tamanho. Um majestoso sinal dos tempos que vivemos. Criatividade zero e um orgulho “jeca” de “nunseioque”!
Patético.

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