sexta-feira, 29 de julho de 2011

A curva da morte, a impunidade, os velozes, furiosos & debiloides e as omissas otoridades!

Passei agora pouco pela SC 401 e vi com meus próprios olhos o que o colega Fábio Nocetti já havia anunciado hoje pela manhã na Guarujá: o Deinfra já está iniciando as obras de elevação de ângulo do trecho da rodovia chamado “curva da morte”, pouco antes da Assesc.
Todo mundo sabe, ali já morreu muita gente. Alguns inocentes, mas muito idiota e irresponsável, também. Na maioria das vezes, são estes velozes, furiosos & debiloides que entram naquela curva e ficam esperando que as leis da física entrem em recesso.
Pois é. Agora, o Deinfra resolveu reconhecer a absoluta falta de autoridade do Estado para punir estes malucos e vão aumentar a angulação da estrada. Vai ficar bem legal, imagino, como aquelas pistas ovais de corrida de Fórmula Indi. Os babacas vão entender, com certeza, que podem entrar na curva em maior velocidade ainda.
O que chama mais a atenção é que a 500 metros adiante, o mesmo Deinfra abandonou a obra de acesso à Assesc, ao SOS Cárdio e à Cassol, uma ao lado da outra. O cenário ali é de guerra. Salve-se quem puder ou quem tiver mais habilidade no volante. Coisa pra matar mais gente.
O dinheirinho bom e público que vão gastar na nova angulação da “curva da morte” poderia ser bem melhor usado para concluir aquela “pataquada” inacabada.
Torço que alguma “otoridade” me comente aqui que este custo todo não é do cofre público, pelo menos aquele do SOS Cardio. Mas, aí vamos combinar que algum outro doido liberou a abertura de tudo aquilo com acessos privados daquele jeito. O que é pior, então?!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Susto, acesso horroroso e sem sal

As bocas grandes e alugadas da cidade começam a ensaiar um boatozinho que eu sepulto aqui, rapidinho. Não vou me somar aos que sumiram da Guarujá e acordaram na Rádio Record. Foi só faltar dois dias e os jacarés que nadam nas águas turvas já ficam nervosos. Quem me tirou do Conexão da Manhã foi uma pequena crise de hipertensão, digamos, um bom "cagaço" na chuvosa tarde desta última quarta-feira. Tive o "privilégio" de ser um dos últimos pacientes do SOS Cárdio da Trompowsky. O atestado médico fui pegar já na SC-401, ontem. Aliás, sei lá quem atende por este problema, mas o acesso ao SOS Cárdio, antes à ASSESC e depois à Cassol ficou esquisitíssimo, um convite a muitos acidentes nos próximos dias. Espero que usem a chuva para explicar o desleixo. No Brasil da Copa de 2014 é assim: abrem o hospital, depois completam a rua de acesso...
Quanto ao "cagaço"..., não me convidem - até segunda ordem - pra picanhas salgadas. Tô fora!!
Acho que em dias já estou de volta.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

As verdades sobre Sherlok Holmes, por Martins

Que o mais famoso investigador da Europa, o senhor Holmes, nunca existiu você sabe, né?! Mas, você sabia que Sir Arthur Conan Doyle nunca escreveu a frase "é elementar meu caro Watson..."? Mais uma: você nunca se deu conta que muitos dos mistérios e do modus operandi do escocês inspiraram muitos capítulos e aquele jeitão do "Dr. House"?
Pois é. Tudo isso e muitas outras revelações você perdeu na palestra que aconteceu no mês passado, na Livrarias Catarinense do Calçadão. O estudioso sobre as histórias de Holmes, Romeu Martins, organizou um bate-papo em torno de sua palestra e mandou ver nos mitos, lendas e curiosidades sobre a obra de diversos livros.
Surpresa! Não fiquem tão chateados. Fiz no dia 2 de junho um "Guarujá Entrevista" com o apaixonado Martins. Ele falou quase meia hora sobre Sherlok Holmes.
Confiram aqui e no Canal em duas partes.

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Quem puxa quem nessa piramidezinha social?...

Parada dura esta: quem tem mais massa encefálica? O energúmeno que pilota a moto ou o pobre do cavalo, "rebocado" pelo primeiro. Tá, não precisa responder...!
O flagrante foi feito num dos cruzamentos mais perigosos do Norte da Ilha, ali na entrada do Monte Verde, numa confluência quádrupla, agora, porque uma loja cabana dessas também se alojou ali, sem que a engenharia de trânsito séria desta cidade (existe?) tenha tomado conhecimento. Fica, então, o uso do trevo, a critério de juízo de cada um. Êta, mundão sem porteira!
Tudo, mas tudo mesmo, neste miserável País é um problema de Educação. A grande maioria das pessoas, infelizmente, acham que isto é um detalhe. Uns por ignorância mesmo, outros por desdém, maldade, hipocrisia. O mais bizarro é que esses, carentes e desassistidos, se igualam em grosseria e primitivismo com os donos do poder, que se acham tão nobres.
Pirâmide social, o escambau! Quem está puxando quem nessa esculhambação toda, hein?!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Olafajé e a Kabbalah, a pedido

O Leandro, que para minha honra registra sua opinião e compartilha idéias aqui no Blog, me pede, então, para publicar no Canal do You Tube a entrevista completa com o Filósofo Ozâmpin Olafajé, estudioso a mais de meio século da Kabbalah, segundo ele, “a mais antiga e a mais atual tradição de sabedoria do Ocidente”.
Já disse aqui que o professor Olafajé me impressionou com sua paixão e convicção nas críticas que faz a esta nossa Democracia, entendendo que a Kabbalah pode levar o homem a criar outros sistemas de governo mais evoluídos, menos injustos. Faz um discurso corajoso e sem reservas. Vale conferir a entrevista que fiz no “Guarujá Entrevista”, aqui em duas partes completas, conforme o pedido do Leandro.

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Os alpinistas na Ordem

Leio com a indignação no Tuiter sobre um alpinismo na OAB/SP para chegar à prefeitura paulistana. Infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última. Alpinistas existem em todo lugar, aliás, até no jornalismo.
Não acho errado este caminho político, mas detesto esse jeitinho hipócrita de tratar as coisas como se o eleitor fosse um otário. Sou do tempo em que uma liderança se forjava nos partidos, ganhava as comunidades, sua gente, até conquistar um lugar ao sol, digo, numa eleição. Mas isso é coisa do passado, daquela política romântica que um dia existiu.
Aqui em Santa Catarina a Ordem também já foi trampolim. O sujeito passa por ali, usa as amizades familiares, salta para um colegiado do Executivo e, sob a batuta de bons patrocinadores, se aventura a uma vaga de deputado. Mas, como diz a anedota, só esqueceu-se de combinar suas intenções com o povo, que lhe negou a carreira tão rápida como imaginava ser possível. Na repescagem, faz um “pit stop” no Executivo, mais uma vez e, dizem, vem aí de novo cheio de sorrisos nos “santinhos”. Vai ver..., tem gosto pra tudo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A semana do ecletismo de baixíssimo nível da Assembléia Legislativa/SC

Pode-se reclamar e criticar o deputado Elizeu Mattos em muitas coisas nessa sua tarefa de líder do governo. É bem complicado engolir muitas vezes o seu comportamento, mas não se pode negar a sua bravura, a sua convicção em defender seus pontos de vista.
Na entrevista que fiz hoje pela manhã, na Guarujá, mais uma vez, Mattos foi valente e só não me convenceu porque isso já seria demais, diante dos exageros do velho trator usado pelo governo no Legislativo.
Pra não ser tão parcial, não posso deixar de criticar aqueles professores (ou infiltrados – prefiro achar isso...) que tentaram invadir o plenário da Casa. Coisa de trogloditas, de gente que não respeita a Democracia e, só por isso, os detesto. Devo reconhecer, ainda, que o comportamento da deputada Ângela Albino não foi o adequado. No primeiro momento, vendo o vídeo, me comovi. Numa segunda rodada, olhei a cena, aquele choro, aqueles brutamontes se empurrando e mudei de opinião. Sei da retidão política da deputada Albino e, por isso mesmo, não admito – como cidadão, que ela possa dar tão fortes argumentos aos seus críticos, de que estivesse ali, fora da sua trincheira de luta, misturando-se com gente pouco comprometida com a boa educação, o bom senso e o indispensável respeito à Casa do Povo. - Me perdoe, deputada, o seu papel é outro e bem mais estratégico! Cobro-lhe com admiração e respeito.
De resto, não fica muito mais do que já esperávamos da maioria dos parlamentares, tão preocupados com os interesses desde sempre muito conhecidos. Como requinte deselegante daquele que vai com muita sede ao pote e lambuzasse do mau gosto, fica a bizarrice do deputado/DJ que protagonizou um infeliz tema musical, constrangendo os professores nas galerias e, certamente, o compositor daquela canção.
Foi, como se vê, uma tarde/noite eclética em breguice, brutalidade e pouca cidadania.
A entrevista com Elizeu Mattos dá boas dicas pra se medir a febre do problema que ainda não se encerrou. Muito pelo contrário.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A Kabbalah e essa pobre Democracia na visão de um revolucionário

O professor Ozâmpin Olafajé é um homem diferente e também por isso, revolucionário. Considero isso muito sério. Não se fala mais de revolução seriamente, nem se é mais revolucionário com o rigor do que isso significa. Pois hoje fiz um "Guarujá Entrevista" com este filósofo, mestre nos estudos da Kabbalah. E confesso que guardava grande ignorância sobre o tema e tinha até preconceito (que vergonha!...) da palavra. Me perdoem.
O professor me deixou impressionado, pensando melhor em certos conceitos, humanísticos, políticos, espirituais...
Vou publicar a entrevista por completo no Canal do You Tube, como venho fazendo. Mas já mando aqui uma "canja" procês. O homem é dos bons, garanto. Dê uma escutada.
Pensando melhor, só pra testar minha audiência por aqui, publico na íntegra o papo no Canal, se alguém deixar um comentário curioso por conferir todo o papo com Ozâmpin.

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Dário, o pupilo Gean com Temmer e a briga de cachorro grande

"Isso é briga de cachorro grande e estou de fora dessa briga..." Foi como se saiu o prefeito Dário Berger ao responder minha provocação sobre as desavenças entre o Vice-presidente da República, Michel Temmer, o Vice/SC, Eduardo Pinho Moreira e o senador Luiz Henrique da Silveira, desde um forte episódio na última eleição (2010), quando Pinho desistiu da candidatura pelo partido depois de ter batido chapa com Dário em convenção disputadíssima.
O ensejo da minha pergunta, no "Conexão da Manhã" de hoje na Guarujá, se deveu ao fato de Dário ter levado o deputado federal Gean Loureiro e apresentá-lo a Temmer como seu candidato a sucessão em 2012, na Capital.
- O doutor Michel Temmer é gato escaldado com a gente aqui, né..., o candidato Gean Loureiro não vai retirar candidatura na reta final, vai...?
Confiram a resposta do prefeito.

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dr. Deba e o Moa ontem no Casarão

Ontem foi um dia cheio. Cheio e frio. Por conta dos programas na Rádio Guarujá fiquei, praticamente, o dia todo e um bom pedaço da noite no Casarão da Trompwsky, sede do Instituto Carl Hopeck, local das últimas homenagens ao Centenário do ex-governador Aderbal Ramos da Silva.
Entre tantos trabalhos tive o privilégio de entrevistar um dos grandes entre nós, o mestre Moacir Pereira. É de longa data a minha admiração por ele. Muitas vezes, quando ando meio "dow" na profissão, dou uma olhada pro lado e observo o desempenho - sempre irrepreensível do velho Moa.
Falamos disso na entrevista, entre tantas outras coisas, sobre o seu último livro, por exemplo, que trata de entrevistas com o Dr. Deba.
Vale conferir em duas partes.

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Histórias escondidas nas lápides de Gill

Um sinal bem lido pode ensinar muito. É o que prova, mais uma vez, o fotógrafo Gill Konell, ao revelar no seu livro "Extramuros" histórias muito interessantes a partir do registro fotográfico de lápides de cemitérios abandonados.
Ele percorreu quase 100 cemitérios na Região Norte do Estado, a partir de Timbó. A colonização alemã é que lhe trouxe a curiosidade. As mensagens escritas, todas no idioma alemão, o levaram a uma pesquisa e ao livro, finalmente.
Uma das boas histórias é encontrada numa lápide de vidro, quebrada. Dali foi arrancada a placa em que estava escrito o nome da pessoa sepultada. A repressão aos alemães no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, levou os parentes germânicos a eliminarem qualquer vestígio de suas origens. Umas das tantas crueldades que o nazismo e a Guerra provocaram.
Vale conferir a entrevista com Gill. Um olhar sensível, instigante, revelador através da fotografia. Gil lança o livro no CIC, na quinta (7). Serão oferecidos, com direito à dedicatória, 300 exemplares gratuitos, garantidos pela Lei de Incentivo à Cultura.
Em duas partes, Gill e seu “Extramuros”.


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sábado, 2 de julho de 2011

Quem não veio para os melhores lugares

Faltou dizer no registro que fiz na quinta, sobre os meninos do Florianopianos, que encerraram temporada de “duos”. Fiquei esperando uns 15 minutos, já acomodado numa poltrona diagonal ao palco do Teatro Pedro Ivo Campos. Tempo suficiente para raciocinar sobre os melhores lugares, duas primeiras fileiras inteiras vazias, de frente para os dois lindos Steinway. Os ingressos eram gratuitos, garantia o projeto da Prefeitura da Capital, com lei de incentivo cultural. Na bilheteria, me mostraram poucos lugares a escolher. Quando tentava um melhorzinho, a moça me ofereceu um devolvido, mais perto do palco, meio atravessado, mas bom.
No alto da minha maledicência, imaginei que o pessoal do Centro Administrativo (ou da Prefeitura, até...) – amigos e servidores do rei, tivessem reservado os melhores lugares pra eles, já de antemão, mesmo sem saber direito o que iria acontecer naquela noite. Olhando e sentindo pela janela a chuva e o frio e conferindo o “flyer” (de muito bom gosto), analisaram lá com seus botões: - chuva, frio, dois pianos, Brahms, Ernesto Nazareth, aquela charme insuportável..., não vou!
Que vergonha!
Já disse aqui. Fosse essas bundas famosas e saltitantes ou um showzinho desses que andam pelo Faustão/Gugu, o pessoal se animaria mais, comprando todos os caros ingressos, lotando as primeiras e as últimas poltronas.
Desconfio que, em qualquer dos casos, a elite do Centro tenha esses privilégios (privilégios??!!...)
Torço pra que um assessor me desminta.

Pizzolatti X Zonta: omissões e até cueca nova

Confesso que fiquei frustrado. Não tive habilidade para administrar o pouco tempo que tínhamos no “Conexão” de ontem. A Stella e a Amanda conseguiram colocar no ar os deputados João Pizzolatti e Odacir – os dois do PP/SC, Zonta para repercutirem o fato do primeiro estar “tomando” o lugar do outro por força de uma decisão da Justiça. Pizzolatti “limpou” sua ficha no Supremo e ganhou direito a vaga. Zonta, que não tinha nada com isso, volta pra casa. Adianta que vai recorrer, mas é difícil. Já o deputado Pizzolatti, comentou fora do ar que estava naquele momento escolhendo um paletó novo e que para a posse até a cueca seria nova. Haja omissão! (Me lembrei daquela velha anedota - dizem que foi o Ademar de Barros: - Neste bolso nunca entrou dinheiro público! - Calça nova, hein...!)
A frustração ficou por conta do momento final do pequeno debate que estabeleceram, quando Zonta resolvei atirar mais fundo e denunciou o partido por omissão no caso. Pizzolatti é o 2º Vice-presidente do PP. Poderia ter ido mais longe, confrontando esta informação. Jornalisticamente deveria ter feito isso. Quase tive um filho, mas não deu tempo. O Paulo Branchi – que é o âncora do programa seguinte, já estava no “aquário”, perguntando pra Amanda se os horários haviam mudado. Não tive saída. O tempo não pára, disse o Cazuza, mas, não completou: ele também manda.
Mesmo assim, acho que vale a pena dar uma olhada/ouvida (Blog/Canal).

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

O "Sala", o "Salinha" e a aposentadoria do Professor

O Emílio Cerri me liga e pede que eu comente os 40 anos do Sala. Uma imposição, uma convocação, ato que cumpro com honra, por ter vindo do mestre Emílio e por se tratar de duas paixões, que já marcaram a minha vida: o Sala de Redação e o Professor Ruy.
Me criei ouvindo o Sala, que era um programa muito maior, de três horas se estou bem lembrado. Os “Debates Esportivos” o finalizava e não passava de meia hora. O Cândido Norberto foi quem o inventou. Foi evoluindo e o esporte engoliu a marca do Sala. Sou do tempo do Sala antigo, composto por alguns que já se foram. Já faz 25 anos que sai de Porto Alegre. Tá, eu sei que posso ouvir pela Internet ou pela Net, mas nada substitui aquela sonequinha depois do almoço, ouvindo aqueles craques dando aulas em forma de entreveiro. De vez em quanto vou ali e mato a saudade. Mas hoje não tem mais o “Seu Rola (Foguinho), o Cid Pinheiro Cabral, o Hugo Amorim e o Santana diariamente.
Pra se fazer um link com SC, digo que o nome provisório – quando ainda estava só nas nossas vontades – o “Debate Diário” de hoje, da CBN/Diário, era chamado carinhosamente nos bastidores de “Salinha”. Eu, Claiton Selistre, Rogério Caldana, Pedro Carloto discutíamos a formação da mesa. O Roberto Alves e o Miguelzinho nem contratados estavam. Falávamos em ter no “Salinha” o Telles, o Prates, o Cacau, o Severo, o Britto. Depois de muita análise, o Claiton escolheu o Britto, o Telles, eu e o Roberto, recém contratado. O “Salinha” foi pro ar. Era o “Debate Diário” que começava sua vida (na foto, uma página do DC, o anúncio do programa com sua primeira formação, com duas horas de duração). Detalhe: só não usamos a mesma trilha do Sala de Redação por recato. O pessoal da Gaúcha já andava cabreiro com os “empréstimos”, a começar pela trilha da Jornada Esportiva, adotada por nós. Mas a trilha que se escolheu, saibam os mais curiosos, era uma música usada no comentário esportivo do inigualável Armindo Antonio Ranzolin, irmão do Ivan. Se o ouvinte se der o trabalho de ouvir a trilha inteira usada para o Ranzolin, vai encontrar mais adiante a trilha de hoje do Debate Diário. Em Porto Alegre, chegaram a fazer cara feia, mas com a “driblada”, passou.
Acabei falando demais do Sala. Queria ter falado um tanto a mais do Professor, do Ruy. Foi meu professor na Unisinos, foi meu mestre, é meu ídolo profissional. Pra quem não sabe, faço o “Guarujá Entrevista”, na Guarujá, em homenagem a ele. Na Gaúcha, ele pilota o “Gaúcha Entrevista”, no mesmo horário, com estilo idêntico ou, pelo menos, tenho me esforçado para isso. Confessei isso a ele faz pouco, quando o reencontrei no Brique da Redenção, em Porto Alegre, com grande emoção. Escrevi sobre isso no Blog. Virei guri de novo naquele domingo.
Na festa do Sala (na foto, com o mestre Ruy Carlos Ostermann no comando, ao lado do que está falando, Lauro Quadros), foi anunciado que o Professor vai parar, se aposentar. O Lauro vai assumir o Sala e o Professor nem nas Jornadas mais estará. Uma pena, mas respeito o descanso do guerreiro. Vai relaxar, merecidamente, e no seu estilo, glamouroso. Continuará nos brindando com o “Conversas com o Professor”. Uma sacada sofisticada como tudo que cerca o Ruy, cheia de charme. Ele num palco, ao lado um entrevistado interessante, à frente uma platéia, entrada franca, casa sempre lotada. O papo dura cerca de duas horas e é toda tuitada pela Web, com textos e fotos. Devem dar outros formatos, não sei. Um evento que só o Professor poderia protagonizar.
Se é o que temos, agora, vamos ao tuiter e curtir suas “Conversas”.
Um abraço, mestre Emílio.

Colombo preocupado com ano letivo. Não estará na reunião, mas reconhece que precisa viabilizar a Regência.

Fui ao CIC, sabia que o governador iria estar por lá, reabrindo, finalmente, o MASC. Conseguimos uma entrevista aos empurrões, naquele clima de festa, de inauguração, mas, conseguimos saber das últimas da greve pela visão do governador.
Adiantou que não estará na reunião de amanhã pela manhã, entre Secretaria de Educação e Sinte. Não quis reconhecer que o governo tem uma nova proposta. No duro mesmo, não tem. O que existe de novo é que o governo admite respeitar a Regência de Classe, garantindo o pagamento do Piso Salarial. No entanto, esta regência seria alvo de um processo ao longo do ano, que se desenvolveria com o acompanhamento do Sinte. Colombo está claramente preocupado com a possibilidade de perda do ano letivo e pede, mais uma vez, que os professores voltem às aulas a greve.
Confira a entrevista relâmpago, sem cortes e sem edições. Por isso, Colombo fala de frio no Oeste, cochicha rápido com o secretário de Cultura Cezar Souza Junior, fala um pouquinho do MASC e só depois entra no assunto da greve.

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