segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ideli com negativa de prontidão!

Na bancada do SBT Meio Dia, hoje, a ministra Ideli me disse, ainda fora do ar, que vai andar - a partir de agora - com este papel debaixo do braço.
Não sei se dá pra ler, mas é uma certidão, do TCU, negativa.

Ideli anuncia R$ 3 bi de recompensa para SC e defende-se do Caso das Lanchas com certidão negativa do TCU!

No SBT Meio Dia, a ministra das Relações Institucionais do Governo Federal, Ideli Salvatti, brindou o jornal com uma informação em primeira-mão. Minutos antes de entrar no estúdio, recebeu pelo telefone a informação de Brasília que o rumoroso Caso do vereador Marcelino Chiarello, do PT de Chapecó, o qual até hoje tem sua morte sob o mistério se foi assassinado ou se suicidou-se, deixa a escala estadual para ser investigado pela Polícia Federal. O fato, como já comentei nas redes sociais, vai ganhar novas avaliações com a inteligência federal. A chapa vai esquentar e o tema, com certeza, vai subir os palanques das eleições municipais deste ano.
A ministra respondeu sobre o Caso das Lanchas e se defendeu com uma certidão negativa do Tribunal de Contas da União, documento que a ministra - segundo ela própria - vai carregar na bolsa durante os próximos meses.
Na saída do estúdio, ainda tive a oportunidade de conversar com Ideli sobre as eleições em Florianópolis. Pelas considerações feitas, tanto no SBT, como na Guarujá, pela manhã, perguntei-lhe sobre as opções que o PT dispõe na Capital para a Prefeitura. A petista foi clara: a primeira opção será a deputada Angela Albino, do PC do B. A segunda, num segundo turno, será o PMDB. O adversário absoluto é Cezar Souza Jr., do PSD, mesmo acompanhado de João Amin, do PP, partido - hoje - na base aliada no Congresso.
Acompanhe a íntegra da entrevista com Ideli, no SBT Meio Dia, deste último dia de abril.

2ª Parte/Entrevista Ideli: diz ser mentira que a presidente Dilma não fala com os ruralistas. Ministra também comenta o Caso das Lanchas...

Segunda parte da entrevista com a ministra Ideli Salvatti, na Guarujá/SBT, no dia 30 de abril/2012, no programa "Bom Dia Guarujá/SBT. pela manhã de segunda-feira.
Nesta parte final de entrevista, a ministra fala da polêmica da compra das 28 lanchas 31 milhões de reais - Ministério da Pesca), considerada "desperdício" pelo Tribunal de Contas da União. Ela diz ter uma certidão negativa do TCU e que não tem nada com o Caso.
Sobre eleições, a ministra comenta que as opções do PT em SC são os partidos que estão apoiando o Governo Dilma, caso não tenha candidato próprio. É o caso de Florianópolis. No segundo turno, opção seria o PMDB se for o caso, ou seja, na prática, vê o Candidato do PSD (Cezar Souza Jr.) o adversário, mesmo tendo a companhia de João Amin (PP), partido que congrega base aliada em Brasília. Diferenças com os liberais são intransponíveis, insuperáveis.

Ideli critica Governo Colombo e anuncia medidas compensatórias de 3 bilhões para SC, depois do revés da Resolução 72

Ministra das Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti me concedeu entrevista (ao vivo/por telefone) no programa "Bom Dia Guarujá/SBT", da Rádio Guarujá/SBT, hoje pela manhã.
Esta é a primeira parte da entrevista. A ministra falou, principalmente, da Resolução 72 do Senado, que unifica o ICMS dos Portos no País, acabando com os privilégios que tinham os Estados de ES, GO e Santa Catarina, nas importações de produtos. Ideli fala das medidas compensatórias do Governo Federal e anuncia investimentos no Estado.
Ideli aproveitou o ensejo para dar uma "pauladinha" no Governo do Estado que faz economia na Educação e "não distribui bem os recursos para a área, ligando este fato à greve dos professores.
Acompanhe esta primeira parte.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Amin: - não é a CPI do Cachoeira, é a CPI da Imprensa

Fiquei devendo aqui uma síntese do rápido papo por telefone que tive com o deputado Esperidião Amin ontem pela manhã, sobre a instalação da CPI do Cachoeira lá em Brasília.
Imaginei que o experiente Amin integraria o time de "investigadores" da Comissão. Engano! A gente aprende: por ser exatamente experiente é que ele não vai chegar nem perto deste "circo". Explicação: Esperidião não acredita que a CPI possa ter inspiração para buscar a verdade.
Algumas frases reveladoras do parlamentar:
"Não é a CPI do Cachoeira, é a CPI da Imprensa. E não é porque ela (imprensa) inventou isso, é porque só ela poderá desvendar alguma coisa, tamanho é o desequilíbrio de forças políticas no Congresso".
"O grau de preocupação é tal que não haverá investigação, nada será divulgado além do que a imprensa publicar. Fora isso, nada irá acontecer".
"A CPI não chega a ser inútil, mas vai depender muito da imprensa e seus vazamentos"
"A CPI terá seu êxito dependendo do que a imprensa conseguir expôr".
O representante do PP na CPI, segundo Amin, deverá ser a deputada Iracema Portela, do Piauí.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Colombo adianta que mostra projeto da Defensoria Pública para OAB/SC antes de enviar para a AL

Numa brecha, após uma solenidade com assinatura de convênio dos empresários coreanos, aproveitamos o momento para tirar algumas declarações importantes do governador Raimundo Colombo sobre a criação da Defensoria Pública e o temor dos advogados em receber seus honorários e a situação com a extinção da Dativa.
O governador acabou dando recados relevantes aos advogados e à OAB/SC e deu pistas importantes sobre a estrutura desta Defensoria que está chegando no final do ano. Ela terá um modelo semelhante ao de São Paulo.
Acompanhe o rápido encontro com o governador, agora pouco na Casa d’Agronômica.

Defensorias: advogados em "greve" ainda sem razão para isso

As incertezas sobre como irá funcionar a Defensoria Pública de SC continua provocando animosidades pelo Estado. Os advogados que até então atendiam o cidadão carente em processos judiciais começam a negar este trabalho em diversos pontos do Estado. Regionais do Norte e do Sul da OAB/SC detectam este movimento e preocupa todo o universo jurídico, já que é constitucional a garantia de que qualquer cidadão deverá ter direito a defesa gratuita, caso seja ele pobre.
Os advogados dizem que não sabem como irão receber seus honorários de ações passadas e futuras. Chama a atenção a preocupação, uma vez que, historicamente, o Governo do Estado sempre atrasou o pagamento para a OAB/SC, que recebe os recursos, retém 10% para administração do convênio e repassa os 90% aos profissionais credenciados na Defensoria Dativa. Ora, se os atrasos são costumeiros, onde residiria - agora - as preocupações dos advogados em continuar recebendo (atrasados) seus honorários, já que é obvia a permanência da Ordem na parceria neste novo molde de Defensoria, finalmente, Pública, como manda há mais de 20 anos a Constituição Federal?
Na prática, para o cidadão comum, nada muda em relação ao seu direito. A Defensoria Pública, garante a Procuradoria Geral do Estado, fará concurso para selecionar cerca de 20 defensores num primeiro momento, mas contará com o conveniamento com entidades que trabalham no ramo, como Universidades e a própria OAB de SC. A única mudança mesmo, é que os recursos viabilizados pela Fazenda Estadual serão administrados pelo governo estadual, não mais pela OAB/SC.
Contudo, ainda não dá para entender, em português claro, porque advogados estariam temerosos em prestar serviços ao público carente. Estaria a Ordem Catarinense perdendo a oportunidade de exercer o seu papel de liderança e tranquilizar seus associados? É bem verdade, que a OAB/SC tem sido pouco acionada pelo Executivo para participar do Projeto de Lei que vem aí.
Aliás, não é menos verdade que os deputados estaduais, especialmente os da base aliada de Raimundo Colombo, também já deveriam ter se interessado em promover este amplo e obrigatório debate.
A entrevista que segue com o presidente da Associação dos Maguistrados de SC, Sergio Luiz Junkes, hoje pela manhã, na Guarujá/SBT, trata destas questões pertinentes. Acompanhe a conversa na íntegra:

sábado, 14 de abril de 2012

As frases do mestre Cabral, pra sempre!

"O pior não é a bola nas costas. O pior mesmo é a vaia."
(Papo do mundo masculino, tratando de uma boa traição da mulher).
"Beira-Rio lotado, 43 do segundo tempo e placar fechado..."
(Outro papo da cena masculina, tratando aqui do sujeito que zanza uma noite toda solteiro e se dá conta que vai ficar sozinho, ou daquele que teve uma... - digamos..., indisposição erétil).
"...isso na tua modestíssima opinião..."
(Durante um debate esportivo acalorado, contraponto a opinião de um pobre opositor)
"Poupe-me deste espetáculo!"um pobre integrante da mesa).
(Reação ao Ribeiro, motorista/técnico da equipe de esportes, ao tentar mostrar que estava ficando careca).
"Pra quem gosta de merda, é um prato cheio..."
(Quando queria dizer sobre alguma coisa muito ruim).

Tive o privilégio de trabalhar com o Cabral por duas vezes. Nas rádios Sucesso (1984) e depois da
Difusora/Bandeirantes (1985), a Band de hoje, de Porto Alegre, onde ele ainda militava e emprestava sua vasta experiência e verve a todos nós.Já não sei quantas vezes repeti algumas destas maravilhosas frases do mestre Cláudio Cabral, que se foi na madrugada de hoje, depois de uma parada cardíaca.
Ilustro aqui o que guardo dele, como lembrança de bons tempos. Tenho certeza que muitos colegas antigos vão gostar de rever essas imagens e guardar na memória este bom pedaço de nossas histórias. As imagens fazem parte de um folheto promocional da Rádio Difusora/Bandeirantes, o qual apresentava toda equipe esportiva.
O Cláudio teve um mestre maior, o seu pai, o velho Cid, que eu também tive o privilégio de cruzar nos corredores, na Rádio Gaúcha, em 1981, eu estreando na profissão e ele já se aposentando como um dos debatedores do inesquecível Sala de Redação, no ar até hoje, mas já bem transformado.
Mas o Cláudio era um criativo, um transgressor, de uma sensibilidade sarcástica, irônica, satírica, como poucos. Tinha um bom humor disfarçado e disparava suas frases num contexto de mau humor, mas de grande poder crítico e muito engraçadas. Quando alguém contava um história, diante de um fato, de uma crise, de uma jogada no futebol, de uma gafe, todos esperavam o comentário do Cabral, que vinha sempre feito um raio fulminante, cortante, ácido, mas elegante, refinado, inteligente.
O tenho como um dos mestres. Me ensinou muitas coisas logo no início da profissão. Na verdade, naqueles anos 80, não sabia que aprenderia tanto, que estava recebendo tantos ensinamentos fundamentais para minha carreira de jornalista e para a vida. Com o passar dos anos me vem as palavras, frases e comportamento do velho Cabral, cheio de manhas e sabedoria.
Abri o twitter hoje e fico sabendo de sua partida desta vida. Lamentei demais e me emocionei relembrando os poucos momentos que tive com aquele mestre.
Como tenho dito, tá ficando bom lá em cima.
Fique bem, velho Cláudio Cabral. Você foi o cara!
Minha modestíssima homenagem.

domingo, 8 de abril de 2012

Um pouco dos Anos 80 do jornalismo. Fico devendo a Carand'ache...

Resisti um pouco a fazer algum tipo de comentário sobre o Dia do Jornalista (ontem/dia 7), afinal, não devemos ser a notícia, mas os repórteres dela. Há, entre nós, quem pense e aja diferente.
No entanto, numa dessas arrumações que a gente faz aos domingos em prateleiras, armários e arquivos, encontrei essas peças, dos anos 80, quando começava nessa vida.
Quem tem mais de cinquentinha vai lembrar bem desses instrumentos de trabalho. Procurei a "Carand'ache", grafite 5B, que eu não sei onde botei. O Valdir "Catarina" vai lembrar dela. Mas prometo que acho, até o 7 de abril de 2013.
Essa era uma época tida como moderna. A fotocomposição, os MPT's, as ampliações em fotocopiadoras andavam na crista da onda, como esta expressão, "crista da onda"...
Em 1985, já na improvisada redação do DC, testando uns IBM's de monitores pesados de telas verde, mesclávamos o uso das réguas de "paica" e das diagonais para ampliar as fotos. Logo em seguida tudo mudou.
Pro pessoal da minha geração matar a saudade. Nem tanto, ganhava-se pouco também, mas havia um clima de maior comprometimento e acreditávamos num mundo de coisas interessantes e possíveis, para nós, naquela época.
Parabéns a todos nós!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Peixes na brasa, em fim

Pra encerrar sobre esse assunto indigesto: não há dúvidas sobre a motivação do afastamento do delegado Cláudio Monteiro da Deic. Questões político-administrativas. Vem aí processos e bate-bocas: fiz, não fiz, fez, não fez, estava, não estava..., blá, blá, blá..., e a gente querendo acreditar nesse pessoal. Luz nisso tudo, de verdade, e vamos saber o que foi. Fora isso, mais fofoca e maledicência.
Fica uma evidência: a exoneração, definitivamente, não foi pela declaração infeliz do delegado, como queriam nos fazer acreditar. Se ainda acreditam nisso, terão que pedir - agora - a cabeça do secretário de Segurança, César Grubba, que está apoiando o que disse Monteiro.
- Tem festa dos bichos no céu, hoje!
- Eh, que legal...!
-É, mas quem tem boca grande não entra...
O sapo, com aquela enorme bocona: - putz, coitadinho do jacaré...
Agora chega! Entrei no clima de Páscoa, Semana Santa e peixe na brasa.

Passionalidades à solta no Caso Monteiro

O episódio do afastamento do Delegado da Deic, Claudio Monteiro foi um festival de exageros e insensibilidades, tudo consequência de uma passionalidade só permitida a quem não tem responsabilidade.
Os advogados chamam isso de "senso comum", aquilo que é avaliado sob a emoção do inconsciente coletivo, quase sempre recheado de equívocos, carentes de avaliações mais atentas e precisas. Pra se ter uma ideia, teve até colega que sugeriu que o delegado teria estimulado a pena de morte no País. Foi demais!
O delegado Monteiro não deveria ter dito o que disse ("...se vierem para SC, podem ter certeza: vão ser presos ou mortos. Porque se vier para o confronto, nós vamos matar..."). No entanto, não houve, nem em comentários, nem na decisão tomada pelo comando da Polícia Civil/SC, a contextualização do que foi dito. Daí, as trapalhadas.
Óbvio que o delegado tinha que ser punido, chamado a atenção, mas não da forma que vimos.
Há quem garanta que os motivos da exoneração são outros, o que torna a medida de afastamento uma tremenda falta de tato, uma grosseria política, um tiro no pé. Se existem outros fatos, ou se lava a roupa em casa, ou se traga tudo à luz, sem confusões e sem boatos e na hora certa.
Feito do jeito que foi, a opinião pública tomou sua oposição e ficou do outro lado na rua, protestando e, de novo, temos um quadro realimentado pela passionalidade, longe do bom senso.
Perdemos todos, o delegado, o Estado, a sociedade, o jornalismo. Ops! Os bandidos ganharam...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Paulo Borba/OAB-SC ainda não foi chamado para discutir projeto que cria a Defensoria Pública

Marcelo Fernandes entrevista o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil/SC sobre a criação da Defensoria Pública e toda a repercussão que o assunto pode trazer à Defensoria Dativa no Estado.
O Supremo, há semanas, julgou que procedente a inconstitucionalidade da Dativa atuar no lugar da Pública e determinou que em um ano o Estado/SC crie a Defensoria Pública como rege a Constituição Federal.
A Entrevista foi realizada durante o programa "Bom Dia Guarujá/SBT", entre 8 e 9 da manhã do dia 02 de abril de 2012, numa segunda-feira.

CONTATO COM O BLOGUEIRO