terça-feira, 2 de junho de 2009

Os desafios de Dário nos bancos

O prefeito Dário Berger já está diante de um novo desafio. A ação que pede a cassação de seu mandato, argüindo que não poderia se candidatar por tantas vezes em sequência, em São José e Florianópolis. Ele tem um bom argumento, um documento assinado pelo TRE dando-lhe permissão para as duas últimas candidaturas, em Florianópolis.
Como em outros processos, este se reveste de um intuito político forte, um terceiro turno proposto pelo ex-senador Esperidião Amin. A vitória sobre Amin foi emblemática, teve um ganhador paralelo a Dário, o governador Luiz Henrique da Silveira, o articulador principal da ida de Dário para o PMDB, a um custo que até hoje os peemedebistas da Capital questionam dentro do partido.
Sobre a ação, Dário tem dito que está com “razoável tranqüilidade”. Enfatiza o “razoável” para reconhecer que a briga vai ser feia. Ele sabe da potencialidade jurídica da ação que vai enfrentar.
Dário sabe que está bem próximo de ser a bola da vez para as eleições do ano que vem, ao governo do estado. Mas terá que passar por Eduardo Pinho Moreira, um velho postulante da vaga à majoritária. É um jogo de espera. Dário se diz no banco, mas pronto para entrar. Brinca com a metáfora e diz que sempre que entra em campo joga bem. Mas, desta vez, sabe que está em dois bancos, de reserva no PMDB e no dos réus. Terá que superar primeiro o mais sério, o do “departamento jurídico”. O prefeito terá que jogar bem dentro e fora do campo. Talvez mais fora, no bastidor, onde ainda é novato na sigla. Terá que driblar mais que o normal.

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