Anunciou uma informação preciosa. Afirmou que está ganhando aprontos finais na Casa Civil de Dilma um Decreto que instituiria a Ficha Limpa em todo e qualquer cargo de governo a partir de então. Ou seja, nenhum destes "guaipecas" que estão sendo chamados ultimamente - a pedido dos partidos que apoiam o Governo Federal, poderiam exercer cargos por nomeação.
O senador gaúcho tem razão ao dizer que a decisão de Dilma proporcionaria um momento histórico no Brasil, oferecendo um golpe duro contra a corrupção oficial.
Simon aprontou seu discurso elogiando muito a Câmara Federal, que foi sensível à proposta da Ficha Limpa, de origem popular. Também teceu boa saudação ao Supremo que soube ler a vontade da sociedade. Mas o intuito do senador era chamar, agora, a atenção da presidenta Dilma e pedir que seja rápida na divulgação do Decreto inédito.
Simon usou de uma elegante ironia, dizendo que admirava muito Dilma, mas que não tinha a mesma intimidade que Sarney para lhe fazer uma ligação e pedir que aprovasse o Decreto. O senador colocou Sarney na sinuca. Só não reagirá se for bancar o tolo, diria o manezinho, e pra isso o presidente do Senado não serve...
Pedro Simon, outra vez, fez o papel que a República e a sociedade esperam de um senador. O Tempo dirá se estamos mais maduros para avançar na cidadania.
Nenhum comentário:
Postar um comentário