quinta-feira, 3 de julho de 2008

Atraso, impasse e radicalização na greve

Com a final da Copa Libertadores na prorrogação, ainda aguardo pacientemente, já na madrugada de quinta, a minha hora para apresentar a edição do dia 2 de julho, do Jornal da Noite, pela Guarujá. Um olho no jogo, torcendo que alguém ganhe e não provoque pênaltis, e outro no telefone, mantendo meus entrevistados acordados. Um já me abandonou, o vereador Deglauber Goulart, do PDMB, líder de Dário na Câmara, que iria me explicar porque o projeto do subsídio só chegou nesta quarta na Casa, muitos dias depois do prefeito ter feito a oferta para resolver o impasse entre empresários do transporte coletivo e trabalhadores do setor. Ainda mantenho as esperanças de colocar no ar o sindicalista Antônio Martins, do Sintraturb; e Erasmo Balbinot, do Setuf. Vão confirmar o que já disseram na Guarujá, durante o jogo entre Fluminense e a LDU, em primeira mão, pelos 1.420 kHz da Guarujá. A greve continua, não haverá ônibus logo mais. Os empresários não admitem a paralisação durante uma reabertura de negociação. Um legítimo impasse que poderia ser evitado se o prefeito Dário tivesse uma maior articulação na Câmara. Não faltaram pesadas críticas dos parlamentares, na sessão extraordinária desta quarta. Com o subsídio aprovado no início da semana, o acordo estaria selado na última terça, sem maiores consequências. A situação, agora, está radicalizada. No entanto, os dirigentes do Sintraturb sabem que uma solução precisa ser dada nesta quinta, senão o jogo vira.

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