segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os espanhóis do pedágio da indecência vem ai

A senadora Ideli Salvatti revelou um fato grave na última sexta-feira, com exclusividade, na Guarujá.
A audiência pública realizada pela Assembléia Legislativa para tratar com a comunidade de Palhoça sobre a localização da praça de pedágio na região e a discussão de toda a problemática criada com a cobrança do pedágio para os moradores do município, esta audiência não valeu nada!
Foi uma encenação, uma perda de tempo, que só tomou o tempo de centenas de pessoas e lideranças que se interessaram pelo tema, sem falar do dinheiro público gasto com a mobilização dos deputados e a infra-estrutura que uma audiência pública exige.
A informação sobre este desrespeito explícito com a população não é exatamente uma descoberta da senadora, mas ela apenas lembrou o que está escrito nos contratos públicos assinados entre o Governo Federal e a empresa espanhola que ganhou a licitação para exploração do pedágio em Palhoça.
Lá no contrato está a localização, muito bem apontada, de onde seria construída a Praça de Pedágio de Palhoça e a discussão sobre este detalhe nunca deveria ter sido alvo de uma audiência pública, uma vez que este tema já estava vencido e decidido. O debate sobre a localização da Praça deveria ter sido feito antes da licitação, lá atrás, na verdade, no ano de 1996, quando todo processo de licitação começou, ainda no Governo de Fernando Henrique Cardoso.
Tudo que se disse de lá pra cá, ou foi desinformação ou uso oportunista, político-eleitoral que quem tem interesse em fazer média com a população da Grande Florianópolis, com declarações bombásticas na mídia.
A senadora está anunciando que na primeira quinzena deste mês de julho, virão a Florianópolis os empresários espanhóis da tal empresa que já está cobrando o pedágio, desde o dia 17 de junho. Eles estão se propondo a rediscutir a indecência que estamos vivendo, a cobrança de pedágio antes mesmo das obras de duplicação estar finalizada.
A cobrança foi produto de um descuido, de um desleixo das autoridades, pra dizer o mínimo, que deixaram que esta situação esdrúxula acontecesse.
O que mais chama atenção e tira a paciência de todos, é que enquanto ouvimos teses e declarações tardias de indignação e revolta dos deputados estaduais e de autoridades constituídas em geral e esperamos por uma solução, continuamos botando a mão no bolso para pagar um pedágio indecente, principalmente para quem sai da Capital e se dirige ao Sul./
Depois de pagar um bom dinheiro para ir e vir temos que conviver com obras inacabadas, inseguras, desconforto e o que é pior, a cara de pau da cobrança indevida, como se estivéssemos no primeiro mundo, com tudo funcionando.
Que sejam bem vindos os espanhóis do pedágio.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A coletiva-show de Dário

Os comentários são gerais sobre a inusitada entrevista coletiva à imprensa, ontem, do prefeito Dário Berger, sobre sua viagem à Europa. Com a sala lotada dos conhecidos “cupinchas” – que se comportaram como uma verdadeira “claque”, diante da descontração dos viajantes recém chegados, o prefeito comandou o clima de euforia.
Quem esteve presente apreciou histórias pitorescas da comitiva. O prefeito chegou a pedir para o secretário Bitta Pereira imitar uma garçonete portuguesa, segundo ele, muito parecida com o nosso gestual açoriano. O prefeito não deixou por menos ao ver que Bitta estava um pouco acanhado: - O Bitta tá muito tímido...., e passou a imitar ele próprio os gestos da garçonete, sob as risadas da “claque”.
Mais adiante, Dário comentou sobre as ações que enfrenta na Justiça e brincou de novo, dizendo que “dança conforme a música”: - se for pra fazer o boi de mamão eu vou, se for para fazer a bernunça eu faço... E mais gargalhadas.
Foi uma coletiva-show, pra quem gosta do gênero.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dário desfaz malas no velho cenário

O prefeito Dário Berger está de volta da Europa. Ele chamou a imprensa no meio da tarde para falar numa coletiva e contar as novidades que viu pelos países da Espanha, Portugal e Alemanha sobre a mobilidade urbana, tão sonhada por aqui.
Foi uma entrevista coletiva curiosa, quase bizarra. Dário estava acompanhado de vereadores, secretários e correligionários políticos, muitos dos quais viajaram com ele na missão dos dez últimos dias. Chamou atenção a quantidade de figuras carimbadas que formam aquele cordão - que cada vez aumenta mais, que constrangem o mais vaidoso dos mortais e até mesmo o prefeito Dário.
A quantidade desses simpatizantes e entusiastas da carreira política do prefeito foi tão expressiva que a coletiva – que era para a imprensa - quase não consegue abrigar os jornalistas que ficaram em pé, espremidos, sob os olhares apaixonados dos tais simpatizantes de Dário, que fizeram questão de transformar uma viagem de dez dias do prefeito ao Velho Continente, num acontecimento quase de outro mundo. Parecia até que Dário estava voltando de um exílio. Um exagero, provinciano e desproporcional.
De importante mesmo, descontando as declarações afetadas e deslumbradas de alguns de seus colegas de viagem, Dário voltou impressionado com as possibilidades de mobilidade com uso de ciclovias, teleféricos, trens e outras alternativas para tirar os carros das ruas e diminuir o inferno das horas de rush.
Ele anunciou investimentos e mais ciclovias e reafirmou outros projetos já divulgados, que ainda fazem parte da velha receita pré-eleitoral conhecida, como obras de quase ficção científica, a mais escandalosa, a ligação subaquática entre Ilha e Continente.
Se a viagem à Europa pretendia recobrar energias e ganhar fôlego para enfrentar batalhas jurídicas pesadas já no curto prazo, Dário pegou pela frente uma notícia ruim. Foi recepcionado com uma ação – julgada procedente pela primeira Vara da Fazenda Pública de Florianópolis - de ressarcimento aos cofres do município de dinheiro público usado em propaganda irregular.
Além disso, sabe-se que no próximo dia primeiro, o prefeito enfrenta outra ação, esta pedindo a cassação de seu mandato. A coligação encabeçada por Esperidião Amim, que perdeu para Dário, entende que ele é um prefeito itinerante e que não poderia ter sido candidato nas últimas eleições.
O prefeito comentou sobre as ações com ironias e brincadeiras, preferindo mostrar-se tranqüilo, despreocupado e confiante, demais, talvez.
De quebra, Dário chegou à Florianópolis, dois dias depois que seu partido, o PMDB bateu o martelo e confirmou o nome de Eduardo Pinho Moreira como candidato ao Governo do Estado. Dário já havia reconhecido a potencialidade do nome do doutor Pinho Moreira, mas nunca deixou de lembrar que é o primeiro do banco de reservas e que sonha com o cargo.
Bem, diz um velho ditado popular: “quem vai ao ar, perde o lugar.” Se preferirem uma rima pobre e oportunista, “quem não foi a Videira, perdeu a cadeira.”

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Interdito, omissões e indecência

No último sábado, cerca de 150 pessoas se manifestaram contra a presença da Praça de Pedágio na BR 101, na altura de Palhoça, e contra o início da cobrança deste pedágio, mesmo antes da estrada ter sido duplicada integralmente.
A Prefeitura ajudou na organização do protesto e esperava mais de 5 mil pessoas, mas o prefeito Ronério Heiderscheidt não estava lá. Ele foi impedido por uma medida judicial chamada de “interdito proibitório”.
Não se espante. O “interdito”, que proibiu uma autoridade constituída a manifestar-se num ato popular, é legal e responde pelo Artigo numero 501 do nosso Código Civil. A arguição da empresa, é que havia receio de ser molestada com a presença do prefeito. Ridículo!
Mas, decisão judicial não se discute, se cumpre. Assim fez o prefeito, que está chamando o pedágio lá de Palhoça, de “Pedágio da Indecência”. É um adjetivo mínimo.
Pelo jeito o “receio” – para a empresa – parece ser um transtorno obsessivo. Imaginam que o contribuinte tenha que usar a mesma lógica ao pagar um pedágio sem razão: o “receio” de que haverá uma duplicação da estrada, fato único que explicaria tal cobrança.
Me chama a atenção a omissão de senadores, deputados em geral, prefeitos da Região, governador do Estado e secretários.
Pedir votos sabem.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pedágio de Palhoça, indecência dentro da lei!

Quase não acredito no que ouvi do prefeito de Palhoça Ronério Heiderscheidt a pouco, na Rádio Guarujá. No momento em que me concedia entrevista recebia de sua Procuradoria uma decisão judicial, chamada de “interdito proibitório”, a qual lhe impede de participar da manifestação popular que haverá amanhã no município, contra a cobrança do pedágio na BR 101, mesmo sem concluídas as obras de duplicação.
Me belisquei para ter certeza de que não estava tendo um pesadelo, vivendo tempos passados de ditadura, quando decisões similares nos impediam de ir e vir. Estou pasmo!
Me chama a atenção a apatia das nossas autoridades, de todas as esferas, omissas, quietas, dando de ombros a este descalabro. Uma situação que envergonha a todos. O contribuinte está pagando um pedágio pela presunção de que as empreiteiras farão a duplicação como estabelecem as licitações e contratos. É o “pedágio indecente”, como já batizou o prefeito Heiderscheidt. E tudo dentro da lei, o que é mais revoltante!

Intolerância e oportunismo no caso das Polícias

Repercutiu fortemente no Parlamento catarinense o conflito ocorrido na noite de terça feira em Lages, entre policiais civis e militares armados, que precisou da intervenção da cúpula das duas instituições para que o pior não acontecesse.
Os deputados ligaram o acirramento dos ânimos entre os policiais ao adiamento do envio do projeto que prevê a instituição do plano de carreira da Polícia Civil.
Essa posição foi tomada após uma forte reação dos coronéis da PM que reivindicaram que fossem encaminhadas para análise do Legislativo melhorias salariais para a corporação./
O líder do PP, Joares Ponticelli, acredita que a essência do confronto está na demora do envio do projeto da Polícia Civil. Ele aponta uma manipulação do secretário de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, em “colocar deliberadamente uma instituição contra a outra”.
Se isso é verdade, não importa, o fato é que esta vacilação do Executivo coloca sim as polícias em rota de colisão, ocasionando cenas de guerra, entre servidores públicos armados, beligerantes, prestando um desserviço à comunidade, colocando todos sob insegurança oficial.
O governo, de uma vez por todas, precisa vencer suas dificuldades em tratar do assunto. Até aqui, os embates tem sido de intolerância, oportunismo eleitoral e arrogância geral.
Há setores da administração pública que são sensíveis demais. Segurança é um deles. Não se pode arriscar, nem jogar demais.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pedágio cara de pau!

O Brasil é um País cômico mesmo, pra não dizer trágico. Desde a zero hora de ontem, já está se cobrando pedágio para quem trafega na BR 101 na altura de Palhoça.
Instalaram ali uma bela praça de pedágio, construída em tempo recorde, usando-se a melhor das tecnologias de construção civil, com um maquinário mais moderno ainda.
A praça de cobrança, praticamente, surgiu, como uma luz. Fico impressionado com o empenho das empreiteiras e empresários do ramo – e as autoridades públicas – ao viabilizarem rapidinho uma enorme, confortável e moderna praça de pedágio.
De outro lado, vemos o quanto é demorado, difícil, e cheio de mistérios a duplicação da estrada, rodeada de bizarrices, coisas pouco explicadas, licitações inadequadas, fiscalizações ineficazes.
É assim: para o privado tudo, para o público, quase nada.
Mas o descalabro ainda é pior. O pedágio em Palhoça começa a ser cobrado sem razão de ser. É quase um assalto ao motorista. Um assalto legal, sob a batuta da incompetência do poder público, que está se lixando para todos nós, os contribuintes, os que pagam toda esta farra e, agora, vai pagar mais um pouco, através do pedágio.
Pedágio é para manter a estrada duplicada com boa manutenção, bem cuidada, bem gerida por uma empresa privada, através de uma concessão pública. Pois é. O pedágio, no trecho de Palhoça, chegou, sem a menor vergonha, antes da duplicação. É o pedágio da presunção de que ali se terá uma estrada duplicada. A gente tem que pagar, pagar antes da duplicação e ainda acreditar piamente que os empreiteiros, empresa concessionária e governos são todos sérios e cumprirão o que vem prometendo.
É como acreditar que o Papai Noel vem nos visitar, acompanhado do coelhinho da Páscoa, sob as asas daquela cegonha que nos traz ao mundo. É uma brincadeira com a nossa inteligência!
E sabe o que é pior? Nenhuma autoridade parece ter poder e efetiva vontade política de impedir este absurdo.
Que caras de pau!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Dário no corner

O prefeito de Florianópolis Dário Berger continua na Europa.
Viajou meio às pressas, deixando o seu vice, João Batista Nunes meio sem ter o que dizer, rodeado de promessas de obras por toda a cidade.
É possível até que esta viagem já estivesse marcada, mas como o prefeito não avisou com antecedência, o que pareceu é que está usando o argumento de uma viagem protocolar para sair da cena política e estudar uma forma de enfrentar os furacões que terá que enfrentar logo, dentro de seu partido e na Justiça.
No olho destes furacões, Dário terá que se desdobrar para escapar da ação que ameaça lhe tirar do atual mandato.
Se passar por mais esta prova de fogo, uma espécie de terceiro turno das últimas eleições para prefeitura da Capital terá um fôlego quase insuperável dentro de seu partido, o PMDB, capaz de suplantar um poderoso e paciencioso candidato peemedebista, o doutor Eduardo Pinho Moreira, de longa data postulante ao Governo do Estado.
Somente uma vitória arrebatadora na Justiça poderá dar a Dário esta condição de inverter a lógica, conferida a Pinho Moreira, e se transformar num candidato ao Governo do Estado cheio de energias extras, quase inimagináveis, depois de tantos adversários famosos e poderosos.
Será uma eleição olímpica para Dário, se tudo acontecer como ele imagina.
Mas, isso tudo depende das interpretações e do julgamento dos juízes que já estão estudando a ação que pede sua cassação.
Enquanto isso, Dário está no Velho Mundo, como num ferrolho, onde ninguém pode lhe perguntar ou provocar a dizer coisas. Boca fechada e distante, no corner, entre um round e outro.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Irresponsabilidade e assassinatos impunes

Santa Catarina é o 2º estado no ranking de acidentes, ficando atrás apenas de Minas Gerais, o campeão desta desgraça. Só nos primeiros quatro meses aconteceram mais de seis mil acidentes nas rodovias federais, aqui em Santa Catarina. Mais de 3600 pessoas ficaram feridas, 199 pessoas que perderam a vida na estrada.
Só isso já seria motivo para nos indignar e provocar nas autoridades públicas uma urgente providência. Mas não é assim que acontece.
Os deputados da Assembléia Legislativa estão denunciando o fechamento de postos da Polícia Rodoviária Federal o número reduzido de patrulheiros, fato que vem agravando as dificuldades no trabalho de contenção desta estatística de horrores.
Atualmente, a PRF tem 499 patrulheiros em atividade, quando o ideal seriam 850. Além disso, nos últimos meses, quatro postos da Polícia Rodoviária Federal foram fechados no Estado.
O tema será debatido logo mais à tarde, na Assembléia, em audiência Pública e como o nome mesmo diz, o evento é público, aberto a todos os cidadãos interessados. A presença da comunidade, principalmente de suas lideranças seria fundamental. O número é de estado de guerra, número muitas vezes maior do que muitos acidentes de vôos 447.
O Estado brasileiro permanece ineficiente, sem forças para combater esta avalanche de acidentes, de descaso com a fiscalização e, por fim, e principalmente, por conta da irresponsabilidade de motoristas, que usam os carros, caminhões e motos como armas letais, máquinas de matar e esmagar vidas, com a mesma debilidade mental de um terrorista que se esconde atrás de um artefato para explodir e matar.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos Namorados e os juros

A expectativa de crescimento nas vendas para o Dia dos Namorados (hoje, por favor NÃO ESQUEÇAM!!!) ser de apenas 2%, data comemorativa está sendo considerada pelo comércio um marco divisório entre o primeiro e segundo semestre do ano.
Quem sabe o Dia dos Namorados inspire os “iluminados” do poder a colocarem o pé no freio das taxas de juros, trazendo o mundo do crédito direto ao consumidor mais perto da realidade do resto mundo./
Só pra se ter uma idéia de como somos diferentes no Planeta, os bancos privados que operam aqui e no resto do mundo, tratam de forma diferente os juros e as taxas bancárias praticadas. O mesmo cheque especial do principal banco privado aqui no Brasil, custa cinco vezes menos nos países europeus onde atuam.
Será que eles acham que somos mais ricos? Claro que não. Sabem é que o nosso Banco Central trabalha sempre a favor dos bancos, não do mercado, com uma ortodoxia jamais vista, o que nos confere o título de ser o campeão do mundo dos mais altos juros./O Dia dos Namorados poderia ser mais agradável, mas alvissareiro, mas os velhos juros campeões do mundo ainda não deixam. Um dia chegamos lá.

Organizar melhor o tempo

Ando trabalhando como um doido. Casar um filho dá um trabalho maluco, também. Por isso a ausência por aqui. Mas estou organizando melhor o tempo. Voltamos à ativa.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

“Lance” ou “Lanço” de tainha?

É “lance” ou “lanço” de Tainha? Tenho lido as duas expressões. No Aurelião, as duas estão corretas. O manezinho, que lida com a matéria, diz “lance”. Lanço, então, a pergunta aos experts da nossa língua. O que está mais correto ou adequado?

terça-feira, 2 de junho de 2009

Os desafios de Dário nos bancos

O prefeito Dário Berger já está diante de um novo desafio. A ação que pede a cassação de seu mandato, argüindo que não poderia se candidatar por tantas vezes em sequência, em São José e Florianópolis. Ele tem um bom argumento, um documento assinado pelo TRE dando-lhe permissão para as duas últimas candidaturas, em Florianópolis.
Como em outros processos, este se reveste de um intuito político forte, um terceiro turno proposto pelo ex-senador Esperidião Amin. A vitória sobre Amin foi emblemática, teve um ganhador paralelo a Dário, o governador Luiz Henrique da Silveira, o articulador principal da ida de Dário para o PMDB, a um custo que até hoje os peemedebistas da Capital questionam dentro do partido.
Sobre a ação, Dário tem dito que está com “razoável tranqüilidade”. Enfatiza o “razoável” para reconhecer que a briga vai ser feia. Ele sabe da potencialidade jurídica da ação que vai enfrentar.
Dário sabe que está bem próximo de ser a bola da vez para as eleições do ano que vem, ao governo do estado. Mas terá que passar por Eduardo Pinho Moreira, um velho postulante da vaga à majoritária. É um jogo de espera. Dário se diz no banco, mas pronto para entrar. Brinca com a metáfora e diz que sempre que entra em campo joga bem. Mas, desta vez, sabe que está em dois bancos, de reserva no PMDB e no dos réus. Terá que superar primeiro o mais sério, o do “departamento jurídico”. O prefeito terá que jogar bem dentro e fora do campo. Talvez mais fora, no bastidor, onde ainda é novato na sigla. Terá que driblar mais que o normal.

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