sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A Raquel de volta

Entrevistei ontem no Jornal da Noite/Rádio Guarujá a colega jornalista Raquel Santi. Ela voltou de uma viagem à Europa, onde passou três meses. Com seu talento de repórter, é claro que o papo teve um valor jornalístico importante, porque o seu olhar sobre o Velho Mundo teve a marca da sua profissão. Entre outras coisas, a Raquel contou das muitas facilidades do transporte coletivo em todos os países que visitou. Bons e confortáveis ônibus, trens, metrôs. Chamou-lhe a atenção uma espécie de teleférico, que sobe e desce morros, levando boa quantidade de pessoas em bondinhos. Uma idéia que se adequaria muito aos nossos relevos.
A Raquel se diz outra pessoa depois de tudo que viu na grandiosidade do mundo que a humanidade construiu até aqui. Ela só não sabe se essa mudança vai chegar a transbordar no seu trabalho, no ar. Com certeza vai, Raquel. Esse tipo de bagagem adquirida nos faz mais tolerantes diante de fatos e personagens tão menores na linha da história. Passa-se maior e melhor por isso. Tenho essa convicção. O mestre Oscar Niemeyer, dia desses, foi fundo nisso: “Não devemos levar tão a sério as coisas, nada é importante, não vale a pena brigar, fazer guerras, somos tão insignificantes, a vida é um sopro…” A Raquel está de volta na Guarujá. Que bom.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Perdi o horário eleitoral

Me sento, ligo a TV. Horário eleitoral no ar. Observo, ouço, absorvo cada gesto e olhar dos candidatos. Por um segundo me disperso, viajo no tempo, bem longe. Me lembro quando era a Lei Falcão, dos slides, tristes e com legendas. Não víamos aquilo. Era só coisa da ditadura. O bom mesmo estava nas ruas, nas esquinas, onde rolavam os comícios, em cima de caminhões, em pequenos palanques, rodeados de gente interessada e crédula no que diziam. Vestíamos camisetas e isso não é uma metáfora. Ninguém ganhava cachê para colar adesivo nos carros e carregar bandeiras. Aliás, esses adesivos enormes, que tapam os carros, nem existiam. As bandeiras eram sempre as mesmas e a gente as tinha em casa (como tenho a minha até hoje – solenemente enrolada). Os candidatos eram nossos conhecidos, sabíamos a sua história e eram iguais o ano todo, os anos todos, confiáveis, antes e depois das campanhas. Quando me dei conta, na frente da TV, o horário eleitoral já havia passado. Desconfio que não perdi nada. Está cada ano mais difícil votar. Muito! Mas prometo a mim mesmo que não voto em branco, apesar da vontade. Sei bem quanto custou chegar aqui. Vou à urna como quem vai pagar uma conta atrasada e não vou deixar em paz os meus candidatos, nos próximos quatro anos de suas vidas, caso eleitos.

Conversa pra boi dormir na fumaça


Entrei no site no INPE, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Lá estão os mapas construídos por satélites, a cada hora, com fartas informações sobre as queimadas que estão em andamento no Planeta. Vamos combinar, portanto, que ninguém precisa ter faniquitos de espanto – principalmente nossas autoridades – quando vêm à mídia lamentar o aquecimento global. Está lá nos mapas a exata localização de cada queimada com precisão digital. Fosse sério o controle, a fiscalização e preocupação com a vida planetária, era só alguém – com vontade política, mandar a polícia baixar de helicóptero e prender os homicidas da Terra. Seria simples assim, combater os riscos ambientais. Fora isso, é frase de efeito, é conversa para boi dormir (no meio da fumaça, com tanta queimada…). A propósito, em Santa Catarina há três queimadas, rigorosamente apontadas, neste momento.Para quem não gosta de dar mole à hipocrisia: http://sigma.cptec.inpe.br/produto/queimadas

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Pé no chão e mais trabalho

Ouço demais alguns governantes falarem em “mega isso”, “mega aquilo.” Fazem, ainda "mega-planos" para realização de Copa do Mundo e Olimpíadas. Menos, senhores, menos… Melhor e mais adequado falarem em mega-distribuição de renda, mega-transporte coletivo decente, mega-saúde, mega-educação, mega-ética e mega-vergonha-na-cara. Depois de garantidos todos esses últimos “megas”, podemos começar a pensar nos demais. Essa febre megalômana cheira a deboche e a falta do que fazer, efetivamente.

O que todos esperam

Foi preciso uma greve de dois dias no Hospital São Francisco de Santo Amaro da Imperatriz, com cobertura da imprensa, para que as autoridades (autoridades em que?!), cumprissem com sua obrigação: cobrar com vontade política os repasses do SUS e não deixar atrasar salários. Espera-se que, agora, comecem a trabalhar com mais eficiência, responsabilidade e respeito com os servidores e com a população. São muito bem pagos para isso. Menos campanha eleitoral, menos conversa fiada, menos megalomania, mais serviço!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vergonha!! Pra não dizer outra coisa…

Os funcionários do Hospital São Francisco de Santo Amaro da Imperatriz estão em greve por tempo indeterminado. Os 47 profissionais estão com salários atrasados há dois meses e sem nenhuma previsão de pagamento. Dizem que o atraso é do Sistema Único de Saúde, que sempre atrasa os repasses. Não há como ficar calmo diante disso. Lula cheio de sorrisos em Pequim, preocupado com o Pré-sal. Luiz Henrique na Europa, rodeado de seus ilustres assessores, pensando em montadoras, indústrias, metrôs e Copa do Mundo. A secretária de Saúde sem sei dizer o que pensa. Ou sei? Nossos deputados federais e senadores estão no “recesso branco” (branco??!!). Alguém de chapa branca vai fazer alguma coisa ou vão continuar com essas caras de quem não tem nada com isso?

Ray Charles e o Daniel

No Jornal da Noite/Rádio Guarujá de ontem tive duas baixas importantes. Não fosse o brilhantismo de meus colegas repórteres e uma elucidativa entrevista com o super professor de macroeconomia da UFSC Roberto Meurer, o Programa teria ido para o vinagre. Tinha duas entrevistas mais para realizar. Tentei a primeira com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Santa Catarina, o agente Gilberto de Lima. Ele falaria sobre a animosidade de seus colegas veteranos, em São Paulo, que estão revoltados com a chegada de novos agentes concursados, que vão ocupar os seus lugares. O telefone celular dele tocou eternamente. A segunda entrevista era com o presidente da ACIF, o empresário Dilvo Tirloni. Ele me explicaria melhor as sugestões sobre uma nova gestão administrativa que a Associação está propondo aos candidatos a prefeito de Florianópolis. Tínhamos combinado o papo para depois das 11 da noite, porque ele havia sido “convocado” para o show do Daniel. Liguei no horário combinado e, ainda, mais umas três vezes, de dez em dez minutos. O presidente me atendeu, mas só consegui ouvir o Daniel, que ainda cantava. Perdi, é claro, para o Daniel. Ainda fiquei pensando…, será que o agente Lima também foi ao show do Daniel? Minha vingança foi que toquei nas idas para os intervalos os “hits” do mestre Ray Charles. Não perdi a pose.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Um dia depois do outro


Eram aproximadamente 6 da tarde quando recebi um e-mail da assessoria do deputado Baldissera, trazendo em anexo o documento da Unidade da Fazenda Pública, da Comarca da Capital, do Poder Judiciário de Santa Catarina. Nele, o juiz Luiz Antonio Zanini Fornerolli declara nulo o ato administrativo que concedeu ao ex-governador Eduardo Pinho Moreira o subsídio mensal vitalício igual ao de desembargador do Tribunal de Justiça. A Ação Popular é de autoria do parlamentar do PT. A decisão está datada em 15 de agosto de 2008. Ontem, na truculenta entrevista que fiz com o com o ex-governador (post anterior), não sabia do despacho do juiz do TJ. Fosse de meu conhecimento teria repercutido o fato, como manda o bom jornalismo. Pelo que foi, acredito que o dirigente peemedebista também não sabia. Mas não tenho a menor intenção de voltar a ouvi-lo sobre o assunto. A Justiça e as assessorias saberão cuidar melhor da matéria.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Abaixo da linha da cintura

A campanha eleitoral deve estar tirando do sério o presidente do PMDB de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira. Estava irreconhecível, ontem, na entrevista que me concedeu no Jornal da Noite/Rádio Guarujá. O tema era provocativo. Uma ação do deputado do PT Padre Pedro Baldissera pede ao Supremo a suspensão da pensão vitalícia de R$ 24 mil, a qual os ex-governadores têm direito pela Constituição Estadual e isto inclui Eduardo Pinho, ex-governador. Visivelmente irritado com o assunto, afirmou que o valor está equivocado, é menos da metade disso e que está dentro da lei e nenhum pouco constrangido. Um experiente político, como Eduardo Pinho é, mostraria fácil desenvoltura para enfrentar com elegância um tema árido como este. Não foi assim. Pelo contrário. Resolveu adotar respostas abaixo da linha de cintura. Descontrolado e desconexo, trouxe à baila uma reunião que tivemos na Celesc, quando fui buscar uma oportunidade de trabalho, como qualquer profissional faria diante do presidente de uma grande empresa. Chamou a oportunidade de “ajuda”, tentando confundir a informação e deixando dúvidas sobre a transparência do que nada houve ou resultou, senão, apenas, uma conversa sobre a conjuntura política e promessas. Na busca do meu constrangimento, o senhor Eduardo só conseguiu encontrar uma estratégia pequena e infeliz, que nada combina com a altura política do dirigente peemedebista. Para que não haja nenhuma sombra de dúvida, escrevo aqui o que já disse no ar: não devo, nunca devi nada ao senhor Eduardo Pinho e nunca tive qualquer envolvimento pessoal com ele, além das afinidades ideológicas, de respeito político e ético que mantive nas últimas décadas. Nada que uns bons minutos de “corner” não recuperem o fôlego de uma estocada assim. Média distância daqui pra frente.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O livro e a Geni

O episódio da proibição do livro de Nei Silva, “A Descentralização no Banco do Réus”, por conta de uma ação judicial provocada pela … , digamos, “agente de marketing” Margara Hadlich, me fez lembrar, não sei bem porque, da obra prima de Chico, a Geni: “… Mas de fato, logo ela; Tão coitada e tão singela; Cativara o forasteiro; O guerreiro tão vistoso; Tão temido e poderoso; Era dela, prisioneiro; Acontece que a donzela; - e isso era segredo dela; Também tinha seus caprichos; E a deitar com homem tão nobre; Tão cheirando a brilho e a cobre; Preferia amar com os bichos; Ao ouvir tal heresia; A cidade em romaria; Foi beijar a sua mão; O prefeito de joelhos; O bispo de olhos vermelhos; E o banqueiro com um milhão; Vai com ele, vai Geni…”

Rei sem graça

Era uma vez um rei, que gostava de cultura, de arte e adorava ler, evidentemente. Alguma coisa aconteceu e ele foi se descaracterizando, mudando seus métodos e a forma de ver o mundo. O Rei foi se entristecendo e perdendo a sua candura e passou a se reservar e achar estranha a sua própria caminhada, que foi de grande envergadura. Ultimamente, o Rei anda bastante estranho. Dizem até que está gastando seu tempo com gestos menores, proibindo livros e certos julgamentos no seu reino. Como o Rei mudou…

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O "pato" dos call center's

O Governo anuncia, através de um Decreto, que a partir de dezembro novas regras vão melhorar o sistema de teleatendimento para os usuários destes serviços, tipo 102 e 103. Fico em dúvida sobre as conseqüências práticas da idéia. Hoje, os chamados call center’s são todos terceirizados. As operadoras, sempre que cobradas, lavam as mãos. Os locais de trabalho são impressionantes. Atendentes trabalham em três turnos de aproximadamente 800 posições. O controle sobre eles é semelhante às senzalas do Brasil colonial. Só falta o chicote. Sem falar das condições humilhantes de trabalho. Só para dar um exemplo, no ano passado, em Florianópolis, o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações – Sinttel-SC, teve que fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho para dar solução a uma epidemia de sarna na Categoria. Com este grau de desrespeito e desumanidade com o trabalhador, imagina-se o que acontecerá quando as regras dos call centres apertarem as empresas do setor. Adivinha quem vai pagar o “pato”?!…

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Que falta faz Sepé Tiarajú

O assunto não é daqui, mas vai interessar aos gaúchos, que são muitos em Florianópolis. Fiquei impressionado e indignado ao visitar Porto Alegre, cidade onde nasci e vivi até 1985. Para quem chega, pelo Norte, chama a atenção uma ausência: o "Laçador". Esta estátua sempre foi, desde que me conheço por gente (e muitas décadas antes), o marco inicial de Porto Alegre. Pois bem. O gaúcho mais conhecido do Rio Grande do Sul foi deslocado para outro lugar – sei lá pr’onde – para a construção de um prosaico viaduto, horroroso, como todos são. Pelo que sei e pelo que não li em jornal algum de lá, o fato não feriu o orgulho e a memória de gaúcho algum. Não se ouviu sequer um “alto lá!” Já se defendeu melhor as tradições no Estado … Fiquei sabendo de outra: o Estaleiro Só, localizado às margens do Rio Guaíba, na Zona Sul, que empregava mais de 2 mil operários na década de 70 e era um ícone do desenvolvimento e da classe operária portoalegrense, vai sumir. Abandonado há mais de 30 anos, afogado em processos de falência e corrupção, parece que vai virar um luxuoso condomínio, para poucos, à beira Rio. A propósito, o Rio Guaíba não é mais rio. Os gaúchos da Capital deixaram que algum técno-burocrata sem graça mudasse até isso. O Guaíba agora é lagoa. Não me venham mais falar de movimentos tradicionalistas! Aproveitem bem Jurerê Internacional, enquanto Porto Alegre desaparece.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O necessário mínimo estadual

O salário mínimo estadual é um instrumento de justiça econômica entre os estados e um bom mecanismo de desconcentração de renda. O país é continental e as realidades econômicas são, historicamente, desiguais, muitas vezes, abissais. O salário mínimo do Piauí, por exemplo, não pode ser o mesmo dos estados do Sudeste e Sul. Categorias da força de trabalho nacional, como é o caso das empregadas domésticas, usam o mínimo para definir seus rendimentos. Santa Catarina é um dos poucos estados que não tem este valor estadual. O Paraná criou o seu em 2006 e o Rio Grande do Sul já opera desde 2001 com um valor regional, todos superiores aos R$ 415,00, valor nacional. Para se criar o piso mínimo estadual é necessário um Projeto de Lei do Executivo. O DIEESE e o Movimento Sindical estão sugerindo que o Legislativo vá propor a idéia ao Governo do Estado. Tão preocupado, sempre, com mega-investimentos econômicos, o governador poderia tomar esta decisão, tão óbvia e já bem atrasada. Antes tarde…

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A Cláudia Leite é demais!

Fiquei tonto ontem com a entrevista da cantora Cláudia Leite, no Programa do Jô. Ela é impressionantemente ruim. Deu dó! Desafinada, sem graça, egocêntrica e o que é pior: faz um juízo de si própria anos luz do que realmente é. Fiquei constrangido e solidário ao esforço do Jô em levar o papo. Sua alegria é sintética e torna grotesca a sua versão de menina-moleca baiana. A cultura baiana não merecia isso. Ela é a síntese de um Brasil retardado, que compra 50 mil cópias de seu CD e repete gestos e sinais infantilizados em corpos adultos. O Jô não agüentou e ironizou várias vezes o comportamento debilóide dos fãs da moça na platéia. Eles, é claro, acharam uma gracinha, como ela também… A banda, de muitos músicos, coitada, parece ter qualidade, mas é exterminada com a voz comum de Cláudia, sem atrativo algum, rachada, apenas lembrando, vez por outra, sons caricatos da Majestade Sangalo. Já haviam me falado da Cláudia, numa das edições do Planeta Atlântida, onde chegou a ser vaiada, tamanhos foram os insultos de seu ego sobre a platéia confundida com aquelas massas humanas de Salvador dos trios elétricos, atrás dos quais só não vai quem já morreu – ultimamente - de vergonha. Em tempo: pelo jeito, ela está achando que pode conquistar o mundo fora do Axé. Se bobear, faz isso, bem debaixo de nossos neurônios… Seja educado, depois de consumir sua obra, use a descarga, por favor!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Reflexão no lugar da paixão

Há os que defendem a livre manifestação e o trânsito total dos candidatos como eram as eleições dos anos 80, 90 e deste Século. Alto lá! Nas campanhas eleitorais do passado, principalmente nos anos 80, havia militância partidária, paixão e uma forte ideologia permeando a atuação de cada personagem. Hoje temos ativistas políticos profissionais, que sequer lembram, um mês depois, para qual sigla estavam a serviço. Sem falar dos programas e propostas, que são todas muito semelhantes. Em 80, precisávamos derrubar uma ditadura e quase tudo valia para isso. Além disso, os candidatos respeitavam mais o lado em que estavam, antes e depois do pleito. Não é mais assim e, por isso, não se pode confundir as coisas. Vamos com calma, de dois em dois anos, construindo a cidadania, sem precisar derrubar regimes e, muito menos, a educação e o bom senso. Participando, refletindo e usando bem o voto.

A legislação eleitoral

Ninguém gosta de restrições. Por isso nos parece tão draconiana a legislação eleitoral em pleno vigor nesta campanha. Como estamos pisando em ovos, medindo cada palavra publicada a respeito das eleições nas mídias, vêm-nos aquela lembrança tão amarga da censura. Estou convencido de que não é nada disso. Entrevistei ontem o Doutor. Roberto Romano, o professor de ética, filosofia e política da Unicamp, no Jornal da Noite/Rádio Guarujá, sobre o assunto. Na visão acadêmica e científica nos livramos dos ranços. Na democracia e nas liberdades, pressupõem-se que a exerçamos com bom senso e educação. Como ainda somos um País engatinhando nestes conceitos – e não há nenhuma depreciação nisso – precisamos de controles, aqui e ali. Com o tempo, vamos aprender a encarar uma campanha eleitoral cidadã, do mesmo jeito que não mais jogaremos lixo nas ruas. Questão de evolução, só isso.

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