segunda-feira, 30 de maio de 2011

Coletiva do governador Colombo. Nada de novo

Entrevista coletiva com o governador Raimundo Colombo, a primeira depois da sua volta do exterior. Ele falou das expectativas de parcerias com os espanhóis e desenvolvimento econômico do Estado. No entanto, o todos esperavam na coletiva era tratar do assunto greve dos professores do Estado. O governador frustrou e pouco disse sobre as possibilidades de avançar nas negociações com os professores.
Fiz o registro da parte da coletiva em que ele fala da greve e suas possibilidades. Por motivo técnico, o vídeo foi dividido em dois. Não há edições do que está aqui. Confira as duas partes.


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Entrevista coletiva com Colombo para tv's

A parte final da entrevista com o governador Colombo, quando ele atende os colegas de tv. É uma entrevista curta, mas que resume bem o momento tenso do governo diante da greve dos professores. O vídeo está na íntegra, sem edições.
Daqui a pouco a entrevista coletiva na íntegra. Estamos carregando o vídeo no Canal.

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mágicas e bom humor

Neste "Guarujá Entrevista", converso com os mágicos catarinenses Jr. Pezzatto, Jack Max Bright e Mayko X. Eles falam do show que estão apresentando todas as quintas, no Bar O Bohêmio, no Kobrasol, em São José/SC. É uma espécie de "standup" de mágica. Grandes habilidades e um especial bom humor.
Na entrevista, eles deram uma "canja" do que é feito no show. Carol Gonzaga foi quem registrou este vídeo durante o programa da Rádio Guarujá.
Confira a entrevista em duas partes no Canal.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tem espaço pra mudar, mas "rolo" vai passar

Na entrevista ontem, no "Conexão" da Guarujá, eu e Walter Souza entrevistamos o deputado estadual petista Jailson Lima. Achou ruim a Medida Provisória para resolver problema dos professores, mas acha que há espaço para modificá-la na tramitação na Assembléia. Confia no jogo de cintura do governador Colombo. Entre nós, no intervalo do programa, deputado acha mesmo que o rolo compressor vai passar no plenário. Polêmica do Piso Nacional vai render muito, pelo jeito.
A entrevista aqui sofreu edições. Teve mais de 30 minutos. Fiz um compacto. Confira.

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Colatto: Câmara votou certo, Dilma está errada

O deputado Valdir Colatto entende que a Câmara Federal acertou e a presidente Dilma está errada, po que está mal informada pelos seus assessores sobre o Código Florestal aprovado na noite/madrugada de ontem em Brasília. Diz que o ministro da Agriculura devia fazer o mesmo lobe que a ministra do Maio Ambiente faz. "Se a Dilma ouvisse os técnicos da Embrapa, por exemplo, ela estaria melhor informada sobre o assunto..."
São algumas impressões do dia seguinte da votação polêmica, na entrevista que fizemos pela manhã, na Guarujá, com Colatto. Em função do tempo, diz uma breve edição do que foi dito. Confira.

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sábado, 21 de maio de 2011

Ô Excelência, não se esforce tanto assim

Políticos em geral deve ser gente de outro planeta mesmo. Agora pouco no tuiter li uma do Gean Loureiro, deputado federal PMDB/SC, que quase não entendo: “Hj participo d eventos d todo tipo: futebol, carreteiro, visitas, reuniões, aniversário e até balada na Praia Mole! Descanso só para alguns!”
Pra todo mortal, todos os “eventos” que o nosso representante federal se refere é pura diversão e entretenimento, mas ele chama isso de “evento”, dando som de compromisso político. De quebra ele lamenta, dizendo que “descanso só para alguns!” Será que esses alguns somos nós?!!!...
Eu tenho uma pena dessa gente. Tão esforçados e nós nem reconhecemos. Somos uns crápulas, mesmo!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Telles, o Blatter, o Lula, a Dilma e algumas da Copa 2014

O presidente da Fifa, o senhor Joseph Blatter só mudou de opinião porque a presidente Dilma lhe garantiu que os recursos necessários para as obras da Copa serão viabilizados. A opinião é do jornalista e especialista em CBF e Copas do Mundo (já cobriu seis Copas), JB Telles, entrevistado de hoje na Guarujá, em nosso tradicional programa das tardes de segunda a sexta, sempre 4 e meia.
Telles vai mais longe e lembra que na época em que “ganhamos” a corrida para a Copa foi dito por todas as autoridades que não haveria dinheiro público neste evento ou muito pouco. Doce ilusão. Vamos pagar esta conta! A mudança do discurso de Blatter se deve a isso. Ele ligou para Lula, Lula para Dilma e não é preciso dizer mais nada.
Aliás, Telles diz na entrevista que quem inventou esta história de Copa no Brasil foi o Lula e a Dilma é quem vai pagar. A Dilma?! Tá bom, faz de conta.
Outra do Telles: se os brasileiros pensam que vão ter vantagens em ver ma Copa aqui, enganam-se. Os ingressos serão caríssimos, coisinha na faixa de 300, 400 mangos. Coisa pra quem tem bala na agulha. E os coleguinhas da imprensa esportiva, também podem tirar seus cavalinhos da chuva – ou seus microfones. A grande maioria – com raras exceções, vão narrar os jogos num estupendo “off-tube”, bem conversadinho, numa poltrona confortável.
O Telles comenta outras coisas interessantes dos bastidores do futebol, como por exemplo, por que os repórteres de rádio são impedidos de entrar em campo e participar das coletivas junto com os coleguinhas iluminados da televisão.
Vale a pena dar uma conferida. A entrevista está dividida em dois blocos.
Estamos carregando os vídeos.

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Mãos ao alto e passa o rádio, seu segurança! Chamem o CSI!

Patética a segurança em Florianópolis. O assalto de ontem, ao meio dia, num dos shoppings da cidade, revelou bem a quantas andamos. Feito o anúncio de assalto, as funcionarias de uma joalheria conseguiram acionar os seguranças do shopping, mas foi em vão, já que os profissionais de segurança lá não usam armas, apenas prosaicos rádios intercomunicadores. Resultado: chegaram ao local do crime e também foram rendidos e assaltados por uns meninos. Perderam, acreditem, os rádios. Bem, mas a história não ficou assim. Correram no posto policial do Monte Verde. Ninguém lá, dependências de portas fechadas. Do lado de fora, uma viatura abandonada, com as portas destrancadas. - Olha..., vão levar mais rádios, hein...!!
Nem tudo está perdido. Devem ter chamado o pessoal do CSI, aqueles da Universal da Net. Vão achar os bandidos! E pra não deixar dúvidas da eficiência do sistema, saibam: passei agora pouco li no Monte Verde e este foi o registro que fiz. Três viaturas, posto policial aberto, repleto de policias. Viram só como funciona, seus faladores...!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Guarujá Entrevista de hoje: os pensamentos que nos fazem sofrer

O Guarujá Entrevista de hoje traz o professor Bruno Pakter, filósofo, que desenvolve um trabalho com a Filosofia Clínica. Ele fala, especialmente, sobre "os motivos pelos quais o ser humano sofre em decorrência dos seus próprios pensamentos", tema este tratado em uma de suas palestras ministradas em Florianópolis.
Houve um problema de captação de som nesta gravação. Por isso, alguns trechos o áudio é baixo com ruídos consideráveis. Mesmo assim, levando-se em conta a qualidade do conteúdo, vale o esforço de acompanhar a gravação com dificuldades de entendimento em muito momentos.
A Entrevista está registrada em dois blocos. Confira:

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domingo, 15 de maio de 2011

Atropelamento de domingo

A foto é da semana passada, num shopping da cidade. Mostra bem como somos mal educados. Digo "somos" solidariamente a este estúpido (a) que estacionou o carro conversível numa vaga de idosos. O requinte do "conversimento" é um deboche adicional.
Não deveria ser solidário. Este tipo de delito contra a cidadania já superei e não faço mais isso, podem acreditar. Cometo outros, inconfessos, daqueles que a gente vive reclamando nos outros, se colocando como exemplos de ética e correção, mas tradicionalmente faz igual, por que somos muito mal educados, muito imperfeitos e muito, também, pretensiosos, vaidosos de quase coisa nenhuma que somos.
Mas, pelo menos, nos indignamos, ainda. Temos esta capacidade, que é a primeira atitude de quem pretende fazer alguma coisa pra mudar. Infelizmente, é comum que fiquemos só nisso. Logo ali na esquina, um joguinho, uma cervejinha, um sapato bonito na vitrine, nos afastem do que melhor temos em nós, e passamos a olhar a vidinha que temos o momento mais importante de Deus neste Planetinha. E assim, tudo se justifica e o escambau...!
Esta imagem da semana passada - entre nós - nem precisava de texto, né mesmo? É um atropelamento literal. De tudo.
Imagine, agora, um suspiro profundo..., que coisa...!

sábado, 14 de maio de 2011

Coisinha bem bolada que evita acidentes

Dia desses numa coletiva com o presidente da Fiesc, Alcântaro Corrêa, o empresário reclamou demais da falta de automação nos canteiros de obra, no Estado e no País. "Ainda estamos usando estes andaimes primitivos, causando acidentes horrorosos, prejuízos enormes, o que torna o preço final do metro quadrado construído pouco competitivo..." E por aí vai a avaliação do dirigente.
Me lembrei dele agora pouco. Recebi um e-mail/link de um equipamento italiano, uma torquez de torcer arame cozido em vergalhões. A maquininha - pura bolação inteligente e simples - acopla uma catraca mecânica, que gira automaticamente o arame e dispensa o movimento repetitivo do operário.
Já trabalhei em assessorias de sindicatos de trabalhadores de construção civil e sei que esta atividade é uma das causadoras de acidentes de trabalho, DORT e LER.
A engenhoca pode ser observada num vídeo do You Tube. Muita gente vai se interessar. Confira a dica.

Segredinho d'um belo som com imagem

Entrego aqui o segredinho das imagens de webcam, compatibilizado com um som profissional, de alta sensbilidade e estéreo. É a gravadora Zoom, o mais novo brinquedinho de quem lida com som de alta qualidade. Tem um cabo USB embutido, cartão de mémória 4G expandível, pilha e um potente microfone regulável.
Ainda estou me adaptando na gravação. Estou achando o ponto médio entre captar o som com um enquandramento adequado. Chego lá. No Canal dá pra ver meu esforço em aprender a "brincar".
Pra quem quiser bisbilhotar mais, como o mestre Antunes Severo, que adorou a coisinha, aqui vai um link bem legal dela, com bons detalhes. Meio carinha, mas vale a pena.

Guarujá, 68 anos: singela homenagem num registro especial de 1991

Foi um dia chuvoso, o tempo todo. Dividíamos uma lona sobre uma estrutura metálica. No alto dela ficavam os fotógrafos e cinegrafistas. Ali em baixo, meio agachados ficávamos nós, os repórteres de rádio e os “canetinhas”, os de jornais.
Apertados, as vezes a chuva apertava, mas muito concentrados e, confesso, emocionados. Tive, ainda, um prazer a mais. Dividi aquele lugar com um dos meus ídolos profissionais, o mestre Lasier Martins, da Rádio Gaúcha, ombro a ombro. Repetimos este encontro mais tarde, na cobertura que ele veio fazer na Assembléia Legislativa/SC, numa tarde quente de abre ou não abre processo de “impeachment” contra o governador Paulo Afonso Vieira.
Bem, era o Papa, quase diante de nossos olhos. Contávamos tudo que víamos.
Neste dia 14 de maio, data do aniversário de 68 anos da Rádio Guarujá, posto aqui dois curtos áudios desta cobertura da visita do Papa. Minha singela homenagem à Guarujá, para a qual tenho dedicado bons momentos da minha profissão.
Parabéns a todos. Ouvintes e colegas de trabalho!


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O professor e a sua tese demolidora

Ninguém pode dizer que o professor da UFSC, Moacir Carqueja - engenheiro de estruturas, não seja um tremendo corajoso. Esta semana, em entrevista na Rádio Guarujá, ele defendeu a desmontagem da Ponte Hercílio Luz. É muito cara a sua reconstrução e o custo benefício é incompatível com os demais problemas da cidade.
O Carlos Damião me contou que o professor não se animou a falar num evento de homenagens ao nosso maior cartão postal. Ele estava em minoria. Acho que anda assim pela cidade. Ninguém, em sã consciência ficaria feliz em Florianópolis com a Ponte desaparecida. Ela faz parte do nosso orgulho, é como alguém sugerir uma plástica nos lábios da Angelina Jolie. Não exagero, não!
Pra ninguém duvidar que isso foi dito, em respeito à opinião do professor Carqueja, aqui vai um fragmento da entrevista.
Em Tempo: o Damião tuitou agora pouco o seguinte: "Um grupo vai lançar na semana que vem um comitê pelo "desmonte da ponte". Já viste disso?" O que mais vão fazer contra a cidade, hein?!...

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Vacarezza X Colatto: atropelou, levou

"Quem é o deputado Vacarezza pra dizer que o Congresso não vota..." Essa foi a primeira frase do deputado Federal do PMDB/SC Valdir Colatto na entrevista que nos concedeu no Conexão da Guarujá, sexta (13), sobre a confusão a noite anterior a votação que não aconteceu do Código Florestal.
Visivelmente irritado com mais uma transferência da votação, Colatto não aceita a patrolada do líder do Governo Dilma e garante que na volta do presidente da Câmara - Marco Maia (que viajou para o exterior) o Código vai de volta para o plenário e é votado de qualquer jeito.
A entrevista postada aqui sofreu uma edição em função do tamanho, mas a essência foi respeitada. Confira.

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Não tem tu, vai tu mesmo

Li no Valor Econômico de hoje uma matéria preocupante para a Classe Trabalhadora. "Ministros do TST vão rever procedimentos". A última vez que vi algo parecido, resultou em mais um golpe contra direitos do trabalho. O assunto é correlato, parece.
Fico pensando que mais essa no Tribunal Superior do Trabalho (TST) é mais um sinal que o Congresso Nacional não entende e/ou não quer entender.
Parlamentares são eleitos para legislar. Se omitem, (falo da maioria) usam o mandato para todo tipo de maracutaia que atendem só a seus interesses particulares, ficam - assim - com pés e mãos atadas e, por fim, tornam-se obsoletos, desnecessários, ineficazes, sem função, diante da sociedade. No lugar deles, outros tomam a dianteira, como o Judiciário, o Executivo. Depois reclamam aos quatro ventos, cheios de uma suposta razão, que lhes tiraram a soberania. Se afogam, então, num mar revolto, quase sempre impuro.
No caso desta matéria do Valor, a omissão chama-se "reforma trabalhista/sindical". Não fazem por falta de coragem, por falta de propostas sérias, por falta se articulação decente com o Movimento Sindical. No lugar deste marasmo, o Judiciário - lento e de saco cheio - tenta atender quem bate a sua porta sem outra opção.
Qualquer hora, não está longe, o Supremo vai dizer o que pode e o que não pode em nosso Meio Ambiente. Mas isso já é outra história, triste e nebulosa, por sinal.

O Quintana que está sempre em mim

Por ocasião da entrevista com a escritora e poeta Jacqueline Aiseman, fiz contato com um pessoal especial, vidrado em literatura, que desenvolve um trabalho dedicado ao Poetinha Mario Quintana. Me convidaram a escrever alguma coisa em homenagem a ele e me dizem que vão publicar.
Pretendia manter inédito este pequeno texto poético, mas não resisto e trago pra cá. Mas não devo "furar" muito a homenagem já que este Blog não é tão famoso assim. Digamos que seja um presentinho aos amigos e leitores deste humilde espaço.
Dei um tratadinha especial, incluindo uma colagem numa foto do Poetinha no banco lá da Alfândega que ele tanto gostava de ficar às tardes, em Porto Alegre.

Um papo sobre os 68 anos da Guarujá

Amanhã a Rádio Guarujá faz 68 anos. Tenho um carinho grande pela emissora. Por ela já passei três vezes. Nos anos 80, quando cheguei aqui em Florianópolis, nos anos 90 e agora, quatro anos no ar, fazendo jornalismo, como aprendi desde os 17 anos na Rádio Gaúcha, lá em Porto Alegre.
Me acostumei - e suspeito às vezes que isso seja um defeito... - a só me dedicar, me entregar integralmente em lugares e a causas que me emocionam, me façam quase sacerdote. A Rádio Guarujá é assim. Tem sido assim, pelos lugares que passo. É assim que trabalho, na maioria do tempo nestes 33 anos de caminhada por redações e estúdios. O saldo é bom.
Hoje, no "Guarujá Entrevista" entrevistei a Dona Silvia Hoepck da Silva, a superintendente do Grupo Hoepcke de Rádios, do qual a Guarujá faz parte. Foi um papo agradável, rápido para o tema, e que mostra um pouco do clima do nosso desafio diário na emissora.
Confira a entrevista em dois blocos:

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Poetar é preciso

Hoje, no Guarujá Entrevista, pela Guarujá, conversei com a escritora Jacqueline Aisenman. Alem de uma notável poeta, ela é a editora-chefe e redatora do Portal Varal do Brasil.
De Laguna, ela mora em Genebra/Suíça, há mais de 20 anos, mas não consegue esquecer o amor que tem pela terrinha e sempre que pode vem até aqui, sempre com boas atrações culturais. É o que está fazendo no próximo dia 13, às 19:30h nas Livrarias Catarinenses, no Shopping Beira Mar, onde lança as obras “Varal Antológico, “Lata de Conserva”, e “Poesia nos Bolsos”.
Na entrevista ela conta com doçura e encantamento sua paixão pela arte de poetar, suas experiências próprias e as “aventuras” de descobrir talentos brasileiros.
Acompanhe a entrevista gravada no Estúdio B da Rádio Guarujá, em dois blocos.

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Banda da Lapa, desde 1896 no Ribeirão - O Documentário que será lançado amanhã

Entrevistei hoje a tarde a historiadora Tatí Costa sobre o lançamento da obra "Memórias e Harmonias da Banda da Lapa", documentário produzido por ela e pelo fotógrafo Daniel Choma, sobre a Banda da Lapa, do Ribeirão da Ilha, em Florianópolis.
A Banda foi criada em 1896 pela comunidade e mantém-se até hoje em plena atividade. É mantida pela comunidade e é um exemplar típico da cultura local.
O Documentário será lançado amanhã, a partir das 7 da noite, lá no Ribeirão, através de uma bonita e bem cuidada edição gráfica, com fotos e textos sobre a história da Banda, acompanhada de um DVD de riquíssimas imagens e depoimentos da comunidade histórica.
A entrevista foi gravada no Estúdio B da Rádio Guarujá. O registro foi feito por um equipamento ainda em funcionalidade experimental, por isso, ainda, as dificuldades de enquadramento e captação de áudio e vídeo que estão se adaptando a este formato de trabalho.
A entrevista que foi gravada em dois blocos. Confira.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O DC,e os 25 anos que já passaram

Depois de ter lido tantas homenagens ao DC, que faz seus 25 anos de vida, me entusiasmei a escrever algo sobre esta história, da qual participei da sua arrancada.
Quando me perguntam a quanto tempo estou em SC, digo que o mesmo tempo de Diário Catarinense. Foi ele quem me trouxe para cá. Me lembro que falei com o poderoso Fernando Ernesto Corrêa, amigo de minha mãe, a Dona Leta, sobre um emprego salvador na RBS, já que havia dado com os burros n'água num projeto de rádio quase maluco em Porto Alegre. Quase sem saída, fui a Jesus, no terceiro andar da Avenida Ipiranga e busquei um "passaporte" para trabalhar no que viria a ser o DC.
Cheguei aqui numa manhã fria, seis da manhã, pela Santo Anjo, pela ponte, por Itaguaçu, um vento forte e um guarda-noturno-amanhecido que me disse: - o seu Armando Burd só chega lá pelas nove.
Fiquei bem ali por uns minutos, mas logo me acostumei com um cheiro de praia. Deixei a unica mala na portaria e fui caminhar em Coqueiros que, para mim, era uma coisa só, junto com Itaguaçu e Bom Abrigo.
Fui ser diagramador. Já havia passado por todas as sessões de uma redação. A gente que veio de partido clandestino, naquela época, sabia fazer quase tudo em comunicação. Diagramar foi barbada. Mas, não contava que em meses iria misturar minha régua de paicas, a lapiseira Caran d'Ache, borracha verde e espelhos de página, por computadores de telas verdes, textos e manchetes em centímetros e um past up quase pronto na montagem.
Tenho saudade de tudo que vi e tudo que fiz. Além disso, tive o privilégio de alinhar ombros com colegas poderosos na profissão, verdadeiros mestres. Lembro do Zini, do Rivaldo, Tarcísio, Emanuel Mattos, JB Telles, Prates, Mário Xavier, Acari Amorim, Clóvis, Cláudio Sá, Valdir Catarina, Afonso, Marta Bertelli, Garcia - o cubano, Tessália, Paulão, Acácio, Mirella, Breno Maestri, Chuchi, Rubens, Carioca, Debora Matte, Rosane Porto, Chavinho, Paulo Scarduelli, Cláudio Sarará, Mário Pereira, e tantos outros.
Claro que preciso lembrar da figura mais marcante para todos que o conheceram de perto. O Seu Maurício, Mauricio Sirotsky Sobrinho, o criador de quase tudo na época, na RBS. Vivi momentos mágicos com ele. Quase sempre nas madrugadas que a gente ensaiava os pilotos do DC. Trabalhávamos demais, tudo novo, tudo muito complicado para aqueles anos 80 e, muitas vezes, perdíamos o dia todo de trabalho, no meio da madrugada, tipo 3, 4 da manhã, por causa das quedas de tensão da Celesc, as quais os computadores IBM não estavam acostumados. Então vieram os nobreaks, trazidos por uns americanos malucos, que ficavam madrugadas com a gente, num CPD envidraçado, como uma central de uma espaçonave.
Pois numa dessas madrugadas aprendi a diagramar "de olho" com o Seu Maurício. Todo diagramador daqueles tempos cruzavam uma diagonal com um lápis dermatográfico nas costas da foto para calcular sua redução. Aquilo machucava e estragava, muitas vezes, a cópia da foto e roubava um bom tempo. Nesta madrugada, o Tarcísio trouxe uma foto de um jogo de futebol. Era uma cena de chute, bola no canto, perna esticada e precisava ser reduzida. Caprichei a diagonal pra não cortar nada, quando o Seu Maurício apareceu. - Guri, vou te ensinar a diagramar foto rapidinho, eu sei que tu tá certo, mas na correria, deixa eu te mostrar um jeitinho. Ele me tomou a foto, colocou sobre a mesa e passou a mira-la como fazem os diretores de cinema, focando com polegares e indicadores, formando um quadro perfeito. Aproximava o quanto queria e com um olho fechado apontava um risco com o dermatográfico, numa linha imaginária. Duvidei que aquilo desse certo. Ele riu e, então, foi comigo na fotomecânica fazer o MPT da redução. Deu na tampa. O corte tangenciou a bola com precisão. Piscou o olho pra mim e me deu de presente a frase: - acertaste em cheio, guri.
Mais tarde, de tanto incomodar o Burd, ganhei uma coluna dominical, para falar sobre as histórias do rádio. Ainda assinei umas matérias especiais e, em seguida, resolvi voar para o jornal O Estado, onde começou uma outra história de amor.
Pra não perder a oportunidade sobre estas aventuras maravilhosas e desafios por que passamos na profissão, lembro em tempo, que a CBN Diário - que faz 15 anos no ar, também me ofereceu a oportunidade rara de iniciar seu projeto, desde o primeiro minuto, precisamente às 6 da manhã, quando colocamos no ar o Jornal da CBN. No primeiro bloco, dividi a emoção com os colegas daqui com o Heródoto Barbeiro, que saudou nossa chegada na rede.
Depois, passei por quase tudo ali, incluindo o primeiro time do Debate Diário, com o Brito, o Roberto e o Telles. Chamávamos carinhosamente o projeto de "Salinha", porque era um "Sala de Redação" em SC. O Claiton Selistre me pediu uma lista de participantes e pensamos muito como seria o debate. Incomodei muito para colocarmos a idéia no ar. A estréia coincidiu com a contratação do Roberto Alves.
Foi tudo muito bom, há 15 anos. Faz parte de mim.
Parabéns a todos os colegas que fizeram e fazem o DC e a CBN Diário! De onde estiver, de alguma forma, me sinto um pouco aí.

Ruralistas exagerados

Os ruralistas são exagerados quando defendem a sua tese produtivista. Fazem uma espécie de terrorismo com a população urbana e divulgam a idéia que vamos passar fome na cidade.
Há inteligência, que defende a preservação do Planeta e que pesquisa e cria formas de se aumentar a produtividade dos campos e pastos permitidos pelo bom senso ambiental.
São algumas impressões da entrevista feita com o biólogo Rogério Castro, sobre esta polêmica do projeto do novo Código Florestal - que deveria ser ambiental - Brasileiro.
Na reta final da votação (que deveria ter acontecido ontem, 4) o Governo Federal resolveu meter a mão e alinhou bons argumentos que balançaram os poderosos ruralistas. A votação ficou para terça que vem.
A entrevista foi feita hoje pela manhã, no Conexão da Manhã, na Guarujá. O áudio é um compacto.

Traficante assaltado

Ontem à noite, já deitado, dei uma passada nos canais da TV. Lá estava o vereador Renato Geske, na TV Câmara, falando da falta de segurança na sua Lagoa da Conceição. Resolvi assistir e perdi o sonho, mas em compensação dei boas gargalhadas com a tragicômica história do parlamentar.
A manchete já foi demais: traficante é assaltado em porta de boate! Não é demais? Pois é...
Depois de uma árdua madrugada de trabalho - vendendo todo tipo de droga para seus clientes, o "coitado" do traficante foi olimpicamente assaltado na porta de uma boate. O bandido ficou na espreita, deixando que ele fizesse bons negócios por várias horas. Lá pelas cinco da matina, lá se foi a féria toda. - Mãos ao alto!!
A criminalidade anda braba mesmo, pra todo mundo!!

Doreni: reforma tributária começa pelo consenso, o custo do emprego

O Empresário Reno Caramori Jr. discorda de muita gente no Congresso Nacional que defende o início da reforma tributária por uma modificação no ICMS dos Estados, terminando com a guerra fisscal. Reno entende que esta é uma forma equivocada, por que começa pelo lado mais polêmico e o debate se inviabiliza. Acha que a reforma deve acontecer pelo que é consensual, ou seja, pela redução do custo do emprego. Governo, empresários e trabalhadores concordam que a carga precisa ser reduzida. "Não se pode punir a criação de empregos", diz Reno e vai mais adiante: "mais justo seria se tributar as operações financeiras..."
Entrevistei o empresário hoje no Guarujá Entrevista, pela Guarujá, à tarde. Neste dia 5 (hoje) ele toma posse para um segundo mandato na ACIF (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis).
Disponibilizo aqui o papo em dois blocos.


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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Flagrantes do Papo de Redação

O hilário, o sarcasmo, as boas tiradas, as vezes uns deslizes ruins - é bem verdade, mas, sem dúvida, a reunião de três grandes figuras do jornalismo da Capital no programa Papo de Redação, na Rádio Guarujá, de segunda a sexta, entre 2 e 4 da tarde.
A audiência crescente mostra que as pessoas gostam mesmo é de ouvir coisas da sua cidade, de descontrair com bom gosto e, nem sempre, as conversas ditas "de nível" são as mais atraentes ao público em geral.
Se muita gente ouve, pouca vê. O programa é de rádio, então, captei umas imagens pra matar a curiosidade de quem quer ver os bastidores do "Papo".
Gravei duas pequenas mostras. Confira.



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terça-feira, 3 de maio de 2011

Urge elevar o nível do debate sobre o Código Florestal

Entendo os propósitos nobres do deputado Colatto - ele defende os produtores rurais, o trabalhador rural, sem o qual morreríamos de fome nas cidades - mas não posso concordar com o tipo de argumentação no debate que propõe sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está por ser votado no Congresso Nacional.
Diz o parlamentar no Twitter: "Deixamos claro que não respeitar as áreas consolidadas no país (o que já está produzido/plantado) perderemos 65 milhões de hectares de área."
Dito assim e só assim, a dialética é terrorista, ameaçadora e não enfrenta o cerne da questão, que é a sustentabilidade. Sendo assim, liberemos, então, traficantes, bingueiros, camelôs ambulantes, já que estão gerando milhares de empregos e renda.
A qualidade do debate precisa melhorar. Quem sabe investir e desenvolver tecnologias capazes de aumentar a produtividade na produção de alimentos? Do jeito que vamos, garantimos a plantação e a criação de gado e, em poucos séculos, vamos ter pouca gente para consumi-los e um Planeta debilitado, sem volta.
Este debate entre ruralistas e ambientalistas precisa resolver a idéia de que esta é uma prosaica briga de trogloditas e poetas.

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