quarta-feira, 2 de julho de 2008

Há quase 3 décadas lido profissionalmente com Sindicatos. Respeito demais seus dirigentes e o direito incontestável de organização dos trabalhadores. Digo isso, porque quero pedir licença para uma grave crítica aos sindicalistas do Sintraturb, representantes dos motoristas e cobradores dos nossos coletivos. A greve dos ônibus, iniciada por volta das 7 e meia, foi uma cruel arapuca para a maioria da população. Todos saíram de casa cedinho, como sempre. Ao chegar no Terminal do Centro da Capital, a população era informada da greve e teria que se virar para buscar filhos pequenos e de colo nas creches e voltar, sabe lá como, de seus empregos para casa. A greve seria mais inteligente e ganharia a adesão popular se a paralisação disparasse na madrugada. Do jeito que foi, um desrespeito absoluto com as pessoas. Tal postura adotada, impediu que a comunidade tivesse apreço pela correta reivindicação dos trabalhadores. Faltou sensisibilidade, para dizer o mínimo e avaliar com peculiar ingenuidade o movimento.

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