sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sem patrulhas, nem culpas e soberano

Vejo muitas pessoas sérias, éticas, assombradas, constrangidas e desconfortáveis com o segundo turno. Votaram no seu candidato no primeiro turno, como manda o figurino. Seus escolhidos perderam, não estão no segundo turno. Diz a norma que devem escolher, agora, entre dois, os quais não mereceram seus votos na primeira tentativa. Porque mereceriam desta feita? Votarão no menos ruim? Que desestimulante! Fecharão os olhos para apertar o botão? Que absurdo! Perguntei ontem no Jornal da Noite/Rádio Guarujá ao especialista Márcio Voigt, professor de história na Univali, se votar em branco no segundo turno depõe contra a Democracia e Cidadania. O professor, após avaliação, disse que não, pelo contrário, mostra-se uma posição firme, ideológica e coerente. E, com licença, o voto é secreto.

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