segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ralouim rebelde

A Angela Albino me provoca sobre a passagem do “hallowen”. Disse ela nos comentários que “o problema não é a comemoração ianque, é a importação desta cultura. No último dia 31, várias crianças bateram na porta do meu apartamento pedindo "doces ou travessuras". E eu, rendida, já tinha os chocolates e balas a espera deles, como faço todos os anos. Porque, cá entre nós, além das nossas rabugentas filosofias sobre imperialismo, ali era só uma criança pedindo um doce. Ou não?” Pois é, Ângela. Aqui em casa, elas bateram também. Os doces eu comi quase todos, quase de propósito, rsrs. Mas sobraram umas balas de coco, feitas por uma senhora, aqui perto de casa. Produção nacional, mercado interno, distribuição de renda, sabe como é que é…, rsrs.Por um instante, assombrado, pensei estar recebendo o Bush na minha porta. Ninguém merece. Teria outras balas pra ele. Eram só crianças, relaxei… Pensei em fazer um panfleto para entregar aos pais (das malcriadinhas, que amor…), com textos do Darci Ribeiro (no ano que vem talvez faça). Pensei numa ironia (também aos pais), e quase comprei umas “bombas” na padaria, com lembranças do Mr. Laden. Ainda me deu outra vontade: abrir a porta com uma máscara do Sadã Hussein. Seria o máximo! No final, entreguei aquelas balas de coco, dei de ombros pra esse “hallowen” cretino e uma olhadela pro Che pendurado, desde os anos 70, “…sin perder la ternura…”Um abraço Angela!

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