quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço

Interessante como são as coisas. Há quem reclame de comportamentos arrogantes e oportunistas dos outros, mas agem da mesma forma na sua seara.
Estive, com grande prazer profissional, junto com meu colega Júlio Castro, realizando uma cobertura de mais de cinco horas no ar, ao vivo, do Auditório Antonieta de Barros, da Assembléia Legislativa, na posse dos 16 vereadores, vice-prefeito e prefeito de Florianópolis. Transmitimos, em absoluta primeira mão, a eleição do vereador Gean Loureiro, do PMDB, à presidência da Câmara Municipal da Capital. Foi uma escolha cheia de lances, de ameaças, desistências e caras feias de parte da oposição a Dário Berger. No final, deu a lógica, mas teve toda uma história que mexeu com a expectativa de todos.
Mas, falava de uma estranheza, de como são as coisas. Chego em casa, visito os blogs mais descolados e vejo que há os tais “faz o que eu digo, mas não faz o que eu faço”. Leio num deles o resultado preciso da eleição de Gean, incluindo até comentários políticos e uma agilidade jornalística brilhantes, não fosse o detalhe desta eficiência tratar-se de uma atenta audiência na Guarujá. No meio jornalístico, chamamos isto de “chupada” e ela fica mais constrangedora quando não é citada a fonte. É uma espécie de flertada com o papo alheio, para não usar expressão mais chula.
Feio isso, principalmente vindo de quem vem, logo quem critica tanto esta prática arrogante e pouco educada.

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