terça-feira, 26 de maio de 2009

Atrasos na BR 101: assumir antes de apontar

No final de semana passado o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Alcântara Corrêa, fez pesadas críticas ao superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), João José dos Santos, em relação aos atrasos nas obras de duplicação do trecho Sul da BR 101. O dirigente da Fiesc aponta falta competência ao Departamento e ao Ministério dos Transportes em conduzir os trabalhos de duplicação. A Fiesc chegou a encomendar estudo de um especialista, que só constatou o que todos já sabiam, ou seja, vários trechos parados e até abandonados por empresas que rescindiram o contrato depois de vencer a licitação.
Na segunda-feira, houve uma audiência pública na Assembléia Legislativa sobre o tema. Chamou a atenção as ausências do presidente da Fiesc e das empreiteiras. Nenhuma delas estava lá, deram, olimpicamente, os ombros ao Legislativo e, por conseguinte, à população. Caso o presidente da Fiesc e as empreiteiras estivessem presentes ao evento, teriam ouvido que a conclusão da auditoria parlamentar aponta a “falta de preparo das empreiteiras”
Vamos raciocinar. A rigor, as empreiteiras são empresas de construção civil de estradas, representadas corporativamente pela Fiesc. Ou não? Sendo, a Federação, solidariamente, também deveria se considerar co-responsável pelos atrasos da duplicação da BR 101/Sul. Ou não?

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