sexta-feira, 19 de junho de 2009

Intolerância e oportunismo no caso das Polícias

Repercutiu fortemente no Parlamento catarinense o conflito ocorrido na noite de terça feira em Lages, entre policiais civis e militares armados, que precisou da intervenção da cúpula das duas instituições para que o pior não acontecesse.
Os deputados ligaram o acirramento dos ânimos entre os policiais ao adiamento do envio do projeto que prevê a instituição do plano de carreira da Polícia Civil.
Essa posição foi tomada após uma forte reação dos coronéis da PM que reivindicaram que fossem encaminhadas para análise do Legislativo melhorias salariais para a corporação./
O líder do PP, Joares Ponticelli, acredita que a essência do confronto está na demora do envio do projeto da Polícia Civil. Ele aponta uma manipulação do secretário de Segurança Pública, Ronaldo Benedet, em “colocar deliberadamente uma instituição contra a outra”.
Se isso é verdade, não importa, o fato é que esta vacilação do Executivo coloca sim as polícias em rota de colisão, ocasionando cenas de guerra, entre servidores públicos armados, beligerantes, prestando um desserviço à comunidade, colocando todos sob insegurança oficial.
O governo, de uma vez por todas, precisa vencer suas dificuldades em tratar do assunto. Até aqui, os embates tem sido de intolerância, oportunismo eleitoral e arrogância geral.
Há setores da administração pública que são sensíveis demais. Segurança é um deles. Não se pode arriscar, nem jogar demais.

Nenhum comentário:

CONTATO COM O BLOGUEIRO