Definitivamente, viajar de avião não é mais sinônimo de sofisticação e conforto. Registrei alguns exemplos claros da precarização dos serviços tão glamourosos no passado.
Na chegada a primeira novidade: acabou o atendimento em guichês para o chek in. Se você tiver apenas bagagens de mão pegue uma boa fila e vire-se com o pequeno auxílio de um funcionário apressado para tirar de uma máquina eletrônica o tíquete de embarque, igual ao do mercado da esquina. Dizem que isso é moderno e mais rápido.
Da sala de embarque em Congonhas até a aeronave, os passageiros ficam uns bons minutos de pé em outra fila, aguardando um ônibus que depois de lotado faz um trajeto longo e desconfortável.
Para acomodar-se, apenas passageiros magros e ágeis conseguem se movimentar direito, tamanha é a dificuldade de se movimentar em espaços tão reduzidos. Sentado na poltrona, é regra viajar de braços cruzados para não colocar o cotovelo no colo de quem está ao lado. Alguém como o Jô não conseguiria entrar ali.
Na chegada em Florianópolis, o avião estacionou à pelo menos
Ia esquecendo as novas salas de embarque que improvisaram no nosso Hercílio Luz. Salas frias, sem nenhum aconchego ou serviço e cadeiras acanhadas, quase sem estofamento. Não é mais confortável que a sala de espera do dentista.
Já do lado de fora do aeroporto, espera-se outros bons minutos que os taxistas se organizem para o passageiro embarcar de ir para casa, finalmente.
Pra não ser totalmente ranzinza: tinha um tapetinho vermelho nas escadas do avião. Que luxo minha gente...!
Nenhum comentário:
Postar um comentário