quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Apertem os cintos, o glamour sumiu!

Definitivamente, viajar de avião não é mais sinônimo de sofisticação e conforto. Registrei alguns exemplos claros da precarização dos serviços tão glamourosos no passado.

Na chegada a primeira novidade: acabou o atendimento em guichês para o chek in. Se você tiver apenas bagagens de mão pegue uma boa fila e vire-se com o pequeno auxílio de um funcionário apressado para tirar de uma máquina eletrônica o tíquete de embarque, igual ao do mercado da esquina. Dizem que isso é moderno e mais rápido.

Da sala de embarque em Congonhas até a aeronave, os passageiros ficam uns bons minutos de pé em outra fila, aguardando um ônibus que depois de lotado faz um trajeto longo e desconfortável.

Para acomodar-se, apenas passageiros magros e ágeis conseguem se movimentar direito, tamanha é a dificuldade de se movimentar em espaços tão reduzidos. Sentado na poltrona, é regra viajar de braços cruzados para não colocar o cotovelo no colo de quem está ao lado. Alguém como o Jô não conseguiria entrar ali.

Na chegada em Florianópolis, o avião estacionou à pelo menos 600 metros do portão de acesso ao desembarque. O detalhe é que a área de pista estava totalmente vazia. Sorte é não estar chovendo. À noite, sereno, vento e uma boa caminhada com bagagem de mão já estão de bom tamanho.

Ia esquecendo as novas salas de embarque que improvisaram no nosso Hercílio Luz. Salas frias, sem nenhum aconchego ou serviço e cadeiras acanhadas, quase sem estofamento. Não é mais confortável que a sala de espera do dentista.

Já do lado de fora do aeroporto, espera-se outros bons minutos que os taxistas se organizem para o passageiro embarcar de ir para casa, finalmente.

Pra não ser totalmente ranzinza: tinha um tapetinho vermelho nas escadas do avião. Que luxo minha gente...!

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