quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Corais de milhares de anos antes do pré-sal

Já deveria ter postado aqui esta matéria, mas os espinhos de umas coroas-de-cristo me pegaram de um jeito... (depois explico isso). A matéria é da Revista Época da semana passada e traz um alerta de um professor catarinense. Ele revela um aspecto de risco para o meio ambiente no País e aqui no Estado.

A manchete já diz muito: “O pré-sal viola a lei ambiental de hoje”. O professor de oceanografia Jules Soto, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina. Ele pede que a Petrobras reavalie seus modelos e busque contribuição externa para elevar seu rigor ambiental a um novo patamar, muito superior ao que se exige atualmente no setor petrolífero.

O ponto mais delicado na exploração é denunciado pelo professor. Diz ele que “existe o problema dos corais de profundidade. Ao longo de todo o sul e sudeste do Brasil temos esses corais, com 15 metros de altura e quilômetros de largura. Eles vivem em águas frias e escuras. Para conseguir viver sem luz, eles crescem muito devagar, alguns metros em milhares de anos.”

Esses corais são “ilhas de vida”, afirma o oceanógrafo da Univali. Se forem mexidos, a pesca e este ecossistema sofrerão os efeitos em poucos anos.

SOBRE OS ESPINHOS: se experiência vale, cuidado ao se meter a jardineiro. Fim de semana fui podar e replantar aquelas “coroas-de-cristo” e acabei de cama, com uma tremenda reação alérgica aos espinhos com seus pequenos ferrões. Estou até agora tomando remédios e a mão continua um pouco inchada.

Nenhum comentário:

CONTATO COM O BLOGUEIRO