sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quase mais uma greve

Tudo indica que uma nova greve foi evitada. Por hora. São os agentes prisionais do Estado. Eles receberam esta semana os contra-cheques e o abono chamado de “risco de vida”, de aproximadamente R$ 100,00, foi cortado. Como todo abono, ele não faz parte do salário regular. Hoje pela manhã os agentes estiveram reunidos no Sindicato e já preparavam uma paralisação nos presídios do Estado. Depois de alguns telefones o problema foi resolvido. Nos próximos dias o abono será pago de forma suplementar.

É a famosa estratégia para economizar uns tostões: se pegar pegou. Não pegou.

AINDA SOBRE GREVES – a dos bancários em Florianópolis ganhou adesão completa dos caixas da CEF. Ninguém trabalhou nesta manhã. Entendo que greves, quase sempre são justas, mas há formas de se fazer. O requinte da maldade – ou da desconsideração, com os clientes está nas áreas de atendimento automático. Terminaram os envelopes e guias, que ainda viabilizavam boa parte do atendimento. Lembro que antigamente, nas greves da categoria, os trabalhadores ficavam reunidos em vigília em frente às agências abordando os clientes para explicar suas lutas, pedindo apoio e mostrando respeito com o público. A população, geralmente, entendia e apoiava. Hoje, o pessoal fica em casa e a greve é uma curtição, um feriado. Só se vê, aqui e ali, umas faixas do sindicato e alguns de seus dirigentes.

Um comentário:

Helio disse...

Infelizmente, o governo não dialoga. Deve raciocinar assim: que se dane o funcionalismo.
Aguardemos.
Novas eleições virão...

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