domingo, 3 de janeiro de 2010

Somos primatas e elas invisíveis

Liguei a TV agora. Passa o Filme "A Mulher Invisível", com Selton Mello e a deslumbrante Luana Piovanni. Ela é mesmo a mulher invisível, parece não existir. Além de verdadeiramente gostosa - me desculpem a vulgaridade... (desculpem o escambau, ela é gostosa mesmo!...), ela é inteligente, tem atitude e anda de verdade pelas ruas do Rio de Janeiro. É bem verdade que "La Piovani" deve ter um grave defeito, deve ser uma louca, maníaca, ou coisa parecida, ou seja, ela não pode existir!
O Selton Mello não me surpreendeu. Ele é muito bom. Ainda não vi nenhum filme com ele ou dele que não tenha gostado. O reverencio ainda mais depois de sua postura diante da Globo, de não mais fazer novelas, minisseriezinhas e coisinhas especiais. Ele até pode voltar coisas para a Globo, mas já valeu a declaração e atitude. Nada contra a Globo, pessoal, mas tudo contra o que ela causa a meu País.
O filme que vejo é uma comédia, mas não é. A história vai ao ponto: Nós, homens! Que coisa mais complicada e simples que somos! E isso não tem a menor graça.
Explico. As mulheres nos acham complicados demais e nós somos totalmente simples, primitivos, na verdade. Vamos ser claros: as mulheres são universalmente superiores a nós e todos sabem disso. E não adianta ficar olhando com essa cara, leitor ou leitora, principalmente se for leitora. Todo mundo sabe que as mulheres nos manipulam full time. Isso é básico no Planeta e nesta espécie animal. Bem, vamos derrubar logo essa lenda: mulheres e homens não são na mesma espécie e ponto final. Tem dúvida? Então somos iguais aos macacos? Não? Pois é, então acho que você compreendeu o que quis dizer sobre nós em relação a elas. Somos os macacos, no caso.
O filme não é uma comédia, definitivamente. É uma breve história de como somos primatas e podemos enlouquecer em minutos e por horas, por dias, por uma vida inteira, por elas.
Sabe o que é pior? Elas sabem disso, meu amigo leitor. Entregue-se, portanto. No entanto, de vez em quando, para preservar a espécie minimamente de pé, falando algumas coisas conexas e mostrando que ainda usamos 10% da sua cabeça animal - como diz Raul, rebele-se, revolte-se, mande à merda, bata a porta, arranque o carro violentamente e depois vá para um pub, tome aquele uisquinho, veja o SporTV no LCD daquele puteiro, não coma ninguém e chore profundamente ao entrar em casa de volta. É a vida meu amigo leitor, ressalvadas as exceções, que são muitas, posso garantir. Acreditem!
Por fim: O filme está terminando. Sobe a trilha com a Janis Joplin cantando, linda e rebelde como sempre. Feliz é o Sergey que a comeu nas areias de Copacabana. Isso ele conta, né! E ninguém contestou até hoje. Isso é o que importa. Ou não?!

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