quarta-feira, 3 de março de 2010

Dário não quer ser vice, mas...

- Olha, não é o meu sonho, mas é uma possibilidade.
Assim reagiu o prefeito da Capital Dário Berger na rápida entrevista por telefone, depois da coletiva de hoje, quando lhe provoquei sobre a viabilidade de ser o candidato a vice-governador tendo o senador Raimundo Colombo na cabeça da “polialiança”.
O prefeito tirou o pé do acelerador. Foi comedido, ao contrário do que muitos esperavam. O dedo do governador pesou. Dário foi claro quando disse que a “recomendação de Luiz Henrique é de que se faça todo o esforço possível para manter a tríplice aliança, e é o que eu estou fazendo neste momento. No entanto, Dário não insiste na idéia das prévias marcadas para o dia 27 de março. É um recado, de tom ousado, de quem quer marcar posição e mostrar firmeza e coragem.
Dário mostra que está jogando xadrez, fazendo movimentos à distância, deixando que seus oponentes (dentro da sigla) produzam a marola que ele precisa para sair lá frente fortalecido.
Olhando este tabuleiro, diria que o prefeito sabe que não tem muitas opções. Ficar onde está pode ser a pior. Ser vice agora no sacrifício, para ser cabeça de chapa na próxima. Pode ser por aí. Mas é verdade que os retrospectos dos "vices" no Estado não são animadores. Paulo Bauer, Eduardo Pinho e Leonel Pavan que o digam. Rasteiras também fazem parte deste jogo.
Talvez por isso Dário tenha encerrado a entrevista com um pé atrás.
- Se renunciar a Prefeitura, só pra ser candidato a governador.
Ouça a íntegra da entrevista na Guarujá hoje à tarde.


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