terça-feira, 6 de abril de 2010

Nitroglicerina/2010: “o grupo dela até matou gente”

A eleição que se avizinha será pura nitroglicerina no âmbito nacional. E quem pretende dar o tom desta conversa forte – pra tirar proveito eleitoral, sendo a alternativa inequívoca de oposição, é o DEM. Na entrevista que fiz ontem com o deputado federal Paulo Bornhausen a estratégia ficou clara e a argumentações primam pela provocação aberta. Pelo jeito, o céu será o limite, de ambos os lados.
Confira os trechos da falação do deputado democrata:
“(...) Eu não quero o apoio do PT enquanto partido por causa das diferenças que nós temos (...), nós aprovamos uma resolução proibindo coligações com o PMDB [o deputado comete um ato falho, querendo dizer PT e não PMDB] à nível nacional, exatamente pra preservar aquilo que o Democratas e eu pessoalmente preservo que é a liberdade de imprensa. Eu não posso compactuar e fazer uma coligação com um partido que prega no seu programa o controle social da mídia, que prega a censura, é um retrocesso (...), as liberdades não podem estar em jogo (...), esta clareza aqui no estado vai ter, Raimundo de um lado e a candidata do PT no outro. (...)
Grande parte das pessoas que estão no PT lutaram pra tomar o poder pelas armas, um golpe em cima de um golpe (...), a candidata que se oferece a candidata, que o presidente da República oferece tem uma história diferente da vida do presidente da República atual, que fez greve pela volta das eleições diretas. A atual candidata dele pegou em armas pra assaltar banco, seqüestrar, o grupo dela até matou gente em nome de uma revolução, de uma contra revolução (...), essa é a diferença de quem acredita no regime democrático e de quem não acredita (...)".

Escute mais no trecho editado da entrevista ontem na Rádio Guarujá, no Jornal da Noite.

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