sexta-feira, 13 de maio de 2011

Não tem tu, vai tu mesmo

Li no Valor Econômico de hoje uma matéria preocupante para a Classe Trabalhadora. "Ministros do TST vão rever procedimentos". A última vez que vi algo parecido, resultou em mais um golpe contra direitos do trabalho. O assunto é correlato, parece.
Fico pensando que mais essa no Tribunal Superior do Trabalho (TST) é mais um sinal que o Congresso Nacional não entende e/ou não quer entender.
Parlamentares são eleitos para legislar. Se omitem, (falo da maioria) usam o mandato para todo tipo de maracutaia que atendem só a seus interesses particulares, ficam - assim - com pés e mãos atadas e, por fim, tornam-se obsoletos, desnecessários, ineficazes, sem função, diante da sociedade. No lugar deles, outros tomam a dianteira, como o Judiciário, o Executivo. Depois reclamam aos quatro ventos, cheios de uma suposta razão, que lhes tiraram a soberania. Se afogam, então, num mar revolto, quase sempre impuro.
No caso desta matéria do Valor, a omissão chama-se "reforma trabalhista/sindical". Não fazem por falta de coragem, por falta de propostas sérias, por falta se articulação decente com o Movimento Sindical. No lugar deste marasmo, o Judiciário - lento e de saco cheio - tenta atender quem bate a sua porta sem outra opção.
Qualquer hora, não está longe, o Supremo vai dizer o que pode e o que não pode em nosso Meio Ambiente. Mas isso já é outra história, triste e nebulosa, por sinal.

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