quarta-feira, 9 de julho de 2008

Dia de luxo e de lembranças

Hoje foi um dia bem interessante. Gostei muito de tê-lo vivido. Não há dúvidas, mesmo. Sou filho do rádio. Adoro o que faço. É uma cachaça, como tantos dizem. Fui acordado, as 7 e 40 pelo meu coordenador Carlos Damião: “Cara, o Hélio está doente e o Polidoro também. Tens que vir pra cá, agora”. Lá fui eu, com a maior disposição, como um menino que vai jogar pião. Apresentei o “Conexão Guarujá”, da manhã e da tarde e, ainda, o Jornal da Noite, este gravado, porque hoje tem jogo com a Rede Eldorado. Foi uma daquelas jornadas de trabalho cheias de emoções, de tensões, de brincadeiras com os colegas, todos dando o seu melhor para sair o melhor possível. Me lembrei demais, durante todo o dia dos meus mestres, Pedro Ernesto Denardim e Ruy Carlos Ostermamm. Aos 17 anos me deram uma dica que nunca esqueci: “Leia muito, não pare nunca de ler, porque o segredo de quem trabalha em rádio é a riqueza do vocabulário, que só se tem com muita leitura, muita”, dizia o professor Ruy. “Com hábito literário evite, sempre que for possível, fazer intervenções ao vivo lendo ou decorando texto (como fazem os colegas da tevê). Busque o improviso, aprimore-o, com prática e bons livros na cabeceira”, dizia o Pedro. Faço isso até hoje, pensando neles. Sempre que posso repito isso aos mais novos.

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