quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Uma história fria de Gaza

O colega Carlos Damião, dia desses, me contou um episódio desta guerra de Gaza que mostra bem as relações impressionantes de ódio profundo existentes, infelizmente, entre israelenses e palestinos, que cruzam todas as barreiras do bom senso e da racionalidade.
Um médico cirurgião brasileiro, dedicado a trabalhos de voluntariado e ações humanitárias pelo mundo, conta que prestou serviços médicos de emergência às vítimas da guerra lá na Faixa de Gaza e, a certa altura, tomou uma decisão: só atenderia crianças. Por quê? Ele contou que havia conseguido salvar o braço de um homem, ativista de guerra, numa complicada cirurgia reparadora. Dias após, depois de recuperado das fortes anestesias, sua primeira reação, olhando para o braço recomposto, foi assim: “que bom, meu braço de volta, posso continuar a atirar bombas contra eles”.
Crianças, crianças, sempre a nossa esperança...

2 comentários:

Unknown disse...

É verdade!Acho que a esperança para um futuro melhor passa pelas crianças...mas ao assistirem os seus pais morrerem covardemente, será que o ódio não aumentará? Penso que somente uma CORAJOSA intervenção internacional poderá dar alguma esperança para a PAZ.
Parabéns pelo Blog!Saudações Alvinegras e parabéns pelos comentários na Guarujá.
Abs
Newton

Marcelo Fernandes Corrêa disse...

Valeu Newton.
Precisamos cuidar das crianças. Educação é a saída. Volataremos a este assunto.
Sobre o nosso Figueira, é melhor nem falar muito..., ou pior...
Um abraço.

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