segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A Lei 254, a Aprasc e o seu site. Todos existem.

Há uns dias falei por telefone com o colega jornalista José Gayoso, que é o diretor de Imprensa da Secretaria de Estado de Comunicação. Falamos sobre a polêmica do Governo do Estado com os Praças Militares. A posição escolhida pelo Centro Administrativo é no mínimo estranha. Para evitar o diálogo – que é complicado e de difícil solução, resolveu achar que os Praças não existem, ou melhor, a Aprasc não existe. Assim, ele – Governo – não precisa preocupar-se com quem não existe. O Gayoso, de forma respeitosa e profissional - como sempre o foi - tentou me convencer da inexistência da Aprasc.
Felizmente, as coisas não são tão simples assim, como o governador LHS imagina. A “bizarrice” desta postura não resistirá por muito tempo. A Justiça acaba de suspender a censura do site da Aprasc (http://www.aprasc.org.br/). Na leitura defendida pelo Gayoso o desembargador Paludo liberou um “ectoplasma” na Internet, um portal fantasma, de quem não existe. Na realidade, não parece ser isso.
Vamos ter um momento muito curioso ainda neste governo. O governador LHS terá que pedir ajuda espiritual para negociar com alguém que – segundo ele - não existe e, então, resolver um problema político que existe, sem dúvida.

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