A reunião deu em nada. A repórter Raquel Santi, da Guarujá, me fez uma figura interessante para qualificar a reunião: pareceu uma reunião de condomínio, todo mundo falou o que pensa e nada ficou decidido.
O encontro foi confuso até na convocação. Inicialmente, a reunião foi convocada pela senadora Ideli Salvatti como uma audiência pública da Comissão Mista do Senado sobre as Mudanças Climáticas. Nos primeiros minutos de reunião, a imprensa foi convidada a se retirar do ambiente. Mais tarde, viria a explicação dos assessores que a reunião era fechada mesmo e não uma audiência pública. Mais alguns minutos e os assessores resolveram terminar com o mistério, já que o colunista Moacir Pereira estava assistindo a reunião com absoluta exclusividade, em detrimento dos demais colegas de imprensa. A solução foi abrir a todos.
Houve alguns momentos tensos. A Lei Federal foi várias vezes arguida, sob protestos. Em dado momento, mais descontraído, foi solicitada uma água benta para acalmar os ânimos, já que o encontro acontecia na Mitra Diocesana, a morada do arcebispo metropolitano.
Ao final, nenhuma conclusão positiva, no sentido de se encaminhar uma solução para os conflitos entre os códigos, catarinense e federal. O caminho será aguardar os ministros do Supremo se pronunciar sobre a matéria.
Se quiserem uma frase para resumir os resultados da reunião, aí vai uma da senadora. “Pelo menos todo mundo saiu vivo daqui.” Pelo jeito, o “vale tudo” vai continuar, em tevê aberta...
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