Estou voltando a Floripa. Daqui a pouco pego a estrada. Para quem se interessa pelos temas políticos, aqui os gaúchos vivem um clima tenso com os escândalos que insistem permanecer na mídia, colocando a governadora Yeda Crusius (PSDB) no olho de um furacão de corrupção.
Os mais impetuosos acham que ela não escapa do impeachment. Para os mais contidos, a crise já passou do ponto que poderia ter tirado Yeda do Piratini. Perto do fim do mandato, ninguém gastaria tanta energia para antecipar uma sucessão. Os candidatos mais prováveis, que vão ou não enfrentar a tucana, são José Fogaça – que faz um discurso parecido com o de Dário (vou ficar na Prefeitura até o fim do mandato, mas se for chamado a um desafio e se for liberado pela população...), o ministro da Justiça Tarso Genro e o ex-governador Gemano Rigotto. Este jura que irá trabalhar para ser senador, mas reconhece que a derrota para Yeda na última eleição (ele era o líder absoluto de todas as pesquisas até ser derrotado) foi frustrante demais e ainda está atravessada na garganta e que uma nova chance no governo gaúcho seria uma revanche pertinente.
No duro no duro, essa hecatombe pra cima da governadora parece mesmo ser a ponta do iceberg dos interesses políticos locais. Tem tudo para ser uma manobra para lhe deixar fora do pleito e abrir caminho para inconfessáveis alianças, como a que se ensaia entre o PMDB e o PT. O primeiro receberia o apoio de Lula, que não lançaria candidato no Rio Grande do Sul. Em troca, os peemedebistas gaúchos se empenhariam a viabilizar um apoio nacional da sigla à super-ministra Dilma Roussef para a presidência da República.
Os dados estão rolando...
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