Mazagão Velho, cidade localizada no Amazonas foi a porta de entrada no Brasil dos negros africanos, ainda no século XVIII. A informação contraria a tese que a Bahia tenha sido a primeira a recebe-los. A descoberta é tema da tese de doutorado de Geraldo Peçanha de Almeida, que será defendida no próximo dia 15, na UFSC, às 14h30, no Setor de Comunicação e Expressão.
O doutorando afirma que a cidade foi transferida primeiramente do Marrocos para Portugal, Portugal para Belém, no Pará até chegar às margens do Rio Mutuacá, região do baixo Amazonas, próximo às Guianas Inglesa e Francesa unificadas.
É o primeiro estudo acadêmico sobre esta comunidade que possui cerca de 12 mil pessoas.
Geraldo já é autor de mais de 20 outros livros, todos voltados para histórias e descobertas. A tese sobre Mazagão, que exigiu algumas viagens pelos continentes e muita dedicação, foi toda desenvolvida com recursos próprios, sem nenhum patrocínio. Em breve, espera-se que este importante trabalho vire livro, trazendo entrevistas, fotos, relatos colhidos naquela comunidade que vive como 300 anos atrás se vivia no Marrocos. "Eles não são marroquinos, não são português, não são índios, não são brasileiros. São diásporas", completa o autor.
A Leda Limas, nossa pauteira na
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