Não entendi mais nada. Ouvi agora pouco os noticiários no rádio. A informação mais expressiva – que é a saída da Participações do Figueirense, “o encerramento do cliclo...” como teria sido encaminhado na reunião de ontem no Conselho Deliberativo do Figueirense, parece que não é bem assim.
O cuidado mostrado por alguns cronistas em afirmar que a Participações não está encerrando as atividades no Clube, são indícios que a decisão (se é que houve) não foi bem entendida.
A saída seria só do departamento de futebol, mas acabo de ouvir do próprio empresário da Participações que vão buscar parceiros para tocar o futebol. Ora, então, não estão deixando o futebol. Estão apenas buscando alguém para ler as faixas e pichações e ouvir os protestos da torcida revoltada com a mediocridade do time nesta Série B. A arrogância dos cartolas da Participações não suporta o contraditório, então, estão procurando um dublê de Judas. Assim, ficarão menos magoadinhos.
De resto, nada mudou. A conversa cheia de soberba continua a mesma. Só falam de competitividade, parcerias de transição, soluções de mercado, projetos imobiliários... Parece que estamos numa coletiva da Fiesc. Sobre futebol mesmo, contratações adequadas, nada!
O presidente da Participações até tenta falar para o torcedor ao se referir a sentimentos de amor e carinho pelo Figueirense, mas são frases que continuam a soar estranhas para a arquibancada incrédula.
Finalmente, o que me arrepiou a coluna foi ouvir na entrelinha que o tamanho do desprendimento pode tornar futuros parceiros sócios majoritários da Participações. Era só o que faltava, o Figueirense de novo controlador, ainda mais distante e desprovido de paixão pelo Clube.
O
Nenhum comentário:
Postar um comentário