sábado, 9 de janeiro de 2010

A sanha e a bola da vez

Não é por nada que o deputado estadual Edison Andrino disse dia desses numa entrevista aqui que não admitia que o PMDB não tivesse candidato nestas eleições, para governador e presidente.
Achei que Andrino misturava imprecisamente os assuntos ao falar do apoio que a cúpula de seu partido vem preparando à Dilma. Junto com os históricos Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, Andrino vê com péssimos olhos as articulações crivadas de fisiologismo - pra dizer o mínimo - com o Governo Federal.
Mas há mais do que uma avaliação nacional. Andrino é preciso, sim no que diz. Ele teme reviravoltas aqui no Estado que começam e se desenhar no Centro Administrativo. Os bons números mostrados pelo senador democrata Raimundo Colombo (foto) nas últimas pesquisas deixaram os ilustres da "polialiança" bem assanhados com esta alternativa. Tanto que a frigideira já anda em pré-aquecimento pra cima das candidaturas de Eduardo Pinho Moreira - que está longe dos dez por cento da preferência; Leonel Pavan - alvejado por indiciamento da Polícia Federal; e até o "reserva de luxo" Dário Berger - na berlinda da "arvore desiluminada" e do "não-show-de-Bocelli".
Na sanha do governador LHS em manter Amim no ostracismo político, qualquer alternativa que garanta isso valeria a pena, incluindo entregar o governo aos Democratas.
Por tudo isso, o deputado Andrino não deixa de ter razão.

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