quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Exageros e caronas

Já falei em muitas oportunidades da minha admiração pelo colega Moacir Pereira. É um mestre, um dos grandes entre nós da imprensa catarinense. Mas não posso deixar de me posicionar num lamentável episódio. O Moacir pisou na bola. Acontece.
Estava de férias e desligado de tudo e só ontem o próprio jornalista Evandro Baron me contou o incidente entre ele e o nosso mais ilustre colunista político.
Evandro é assessor da Secretaria de Comunicação do Governo Estadual. Não vou repetir aqui os detalhes do que aconteceu. Iria até linkar a nota do Moacir, mas acho dispensável. Todo mundo saberá localizá-la, caso ainda não saiba. Mas o fato, contado pelo Evandro, é corriqueiro nas relações entre governo e imprensa. Cada um faz o seu papel e exerce os direitos que tem, mas a "denúncia" do Moacir foi desproporcional, exagerada, de fácil superação para um velho e competente profissional como é o caso do mestre.
O que me estranhou ainda mais a atenção foi a adesão gratuita de outros colegas, antigos e competentes militantes no jornalismo e que até já estiveram no lado oposto do balcão, interpretando papéis até mais indigestos que o enfrentado por Evandro. O tempo faz esquecer e a carona fácil da crítica pode revelar um constrangedor descuidado com o bom senso e a bondade, que devem caber em qualquer lugar, até no jornalismo verdadeiro e construtivo.
Sempre há tempo para se rever posições colocadas no calor das emoções. O velho Moa, seus leitores/comentaristas e o bom Evandro saberão repor no lugar as coisas.

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