sexta-feira, 21 de maio de 2010

A estratégia do silêncio na Casan

Interessante a estratégia da presidência da Casan. Silêncio absoluto quando cobrada pelos lucros espetaculares mostrados ao mesmo tempo que está inadimplente com grande número de seus clientes já que sabe-se - há muito tempo - das deficiências históricas da Empresa em fornecer água potável de forma normal ao conjunto da comunidade, principalmente às mais carentes.
O que chama a atenção é como alguém que deve serviços, apresenta - sem nenhum constrangimento, resultados de lucratividade. Alguma coisa está errada nesta conta.
Mas a estratégia da presidência de que falo é também pela farta distribuição de uma "participação dos lucros" aos funcionários e diretoria. O vereador de Florianópolis Jaime Tonello (DEM) afirmou na Guarujá, dias atrás, que o presidente da Casan havia ganho R$ 104 mil de "participação". Diretores mais próximos também ganharam bons números, de dois dígitos até. A estratégia usada, a do silêncio - já que não respondeu ao chamado deste jornalista para entrevista, deu certo. O assunto ficou esquecido. A "participação", pelo jeito, está garantida. Já a água da Casan na torneira do cidadão, sem sempre...
Pra encurtar a conversa, nem vamos falar do tratamento de esgoto no Estado que continua atrás dos números do Piauí.

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