terça-feira, 26 de abril de 2011

Nada como uma Democracia depois de uma ditadura

O incidente constrangedor - impróprio para os tempos de hoje no País, com o senador Roberto Requião (PMDB/PR) não é uma novidade entre nós, pelo menos para este jornalista.
Sobre o mesmo assunto e com uma reação virulenta igual, tive a mesma experiência que o colega Victor Boyadjan (Rádio Bandeirantes/DF) teve ontem. Meu interlocutor foi o doutor Eduardo Pinho Moreira.
O fato aconteceu no dia 19 de agosto de 2008. Apresentava o Jornal da Noite, na Rádio Guarujá. Registrei e lamentei aqui no Blog, em dois posts: "Abaixo da linha da cintura" e "Um dia depois do outro". Foi patético. Na época, cheguei a ligar para o deputado Edison Andrino, pra dividir a minha surpresa. Até hoje não cruzamos mais nenhuma conversa.
Aliás, com o próprio Requião, me lembro que, ainda na CBN Diário, quando lá ancorava o Notícia na Manhã, idos de 1994 se não me engano, também senti a truculência do então governador do Paraná. Vivia-se o drama do Caso das Letras no Governo de Paulo Afonso. Requião, mesmo sendo do mesmo partido, atirava contra seu correligionário e negou-se a oferecer palanque no Paraná ao candidato à presidência da República de seu partido - Oestes Quércia, diferente de Paulo Afonso. Perguntei-lhe, então, por telefone, se não se constrangia com tudo aquilo... No estilo Requião: -mas quem é o senhor pra me ligar e fazer uma pergunta dessas... E não respondeu.
Nas duas épocas, me surpreendi com o doutor Pinho e com Requião, pela história democrática que os dois carregam. Hoje, não mais me iludo.

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