terça-feira, 30 de agosto de 2011

Homem de sorte lá de Brasília

Ouvi nas minhas andanças e poderia ser em qualquer cidade do interior, onde a franqueza e a honestidade ainda reinam soltas.
Um velho matuto, calmo, muito firme nos seus princípios, bem informado e de poucas palavras com quem é de fora, recebeu na quadra de bocha um desses políticos de vergonha reduzida, sempre envolvido nos contratempos de CPI’s, em Brasília.
Já na entrada, o cara pálida se alastrava: - Meu grande irmão, mas como vai esta figura...?! O velho lhe olhou, de alto a baixo e lascou sem perdão: - Não me consta que vossa excelência seja meu irmão, mas mesmo assim é um homem de sorte, por que o meu velho pai era capaz de matar até um filho se ele fosse ladrão...

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