quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Fim de noite. Ufa! Ninguém é de ferro.

Trabalho, já faz alguns dias, com grande prazer, apesar das horas demasiadas, nos espelhos da programação da Guarujá. É uma tarefa que exige atenção e cuidado. O resultado, acredito, seja bem interessante. A tentativa é organizar, agilizar a produção dos programas e agregar qualidade aos talentos dos colegas apresentadores, repórteres e produtores.
Um pouco exausto, neste avançado da hora, resolvo parar. Deu sorte o “break”. O Figueira acaba de fazer um gol, aos 42 minutos do segundo tempo, em cima do fraco Sampaio Corrêa, lá no Maranhão do Sarney. Com 3 a 2, mesmo perdendo, fica mais fácil para jogo de volta, em março. É pela Copa do Brasil e somos vice-campeões do Brasil. Tomara que isso nos dê sorte. Com este time que a diretoria montou, vamos precisar de muita. Menos mal.
Começa o Jornal da Globo, mas não estou nem um pouco a fim de notícias. Abro o You Tube e vou à procura de um bom jazz pra relaxar. É regenerativo, como depois de um jogo. Achei o Dave Brubeck. Bom demais! Ele toca “Take Five”, com seu quarteto. Coisa rara, em preto e branco e bem do ano que resolvi vir ao mundo, 1961. Não resisti. Divido com vocês esta pérola, “on the rocks”. Ninguém é de ferro.
Boa noite, pessoal.

Um comentário:

Lucas Garcia disse...

Sem sombra de dúvida reconfortante.
Volta e meia me deparo refletindo em como a música teve seu auge antes de eu nascer; sorte minha que a tecnologia nos permite ouvir gravações incrivéis como essa; verdadeiras obras de arte musicais. Entretanto, infelizmente, hoje em dia pouco produzidas, pois um músico realmente bom ou é muito rico e pode tocar para seus seletos ouvintes, ou é pobre mesmo, maltrapilho, e toca com uma paixão furiosa, onde a música é o alimento do próprio corpo (e isso não é uma metáfora). Já vi e ouvi músicos de extremo conhecimento e capacidade serem obrigados a "rebaixar-se" tocando arranjos de tônica-terça-e-quinta para poderem sobreviver com o que dedicaram incontáveis horas de de uma vida de estudo e treino.
Dave Brubeck e seu jazz. Musicalidade e virtuoismo suaves para "um bom par de ouvidos".

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