Na balada deste assunto das viagens de políticos para fazer cursos ou participar de missões oficiais, fico sabendo que o secretário Estadual da Educação,
Fui até dar uma olhada no mapa pra ter certeza. O país nórdico, do Norte da Europa, é vizinho da Rússia. É mais um caso em que uma autoridade pública faz uma viagem longa, internacional, e pouco ou nada se divulga sobre as motivações ou objetivos deste “investimento” feito com dinheiro público.
É provável até que o secretário esteja buscando algo relevante para a Educação do Estado, como relevante foi os cursos feitos pela senadora Ideli, que defende com razão a permanente capacitação dos atores políticos. Bem preparados serão mais eficientes.
No entanto, como não temos conhecimento sobre os valores destas viagens (inclusive os financeiros), dá-se oportunidade à maledicência ou qualquer outro raciocínio que se queira imaginar. Esse é o ambiente óbvio da suspeição, muitas vezes, equivocada, sotismática, como foi o caso da senadora Ideli. Como pode ser o caso do secretário Bauer.
A senadora faz, agora, um esforço de recuperação de informações e da sua imagem, com evidentes prejuízos políticos, vítima de uma falha de comunicação quando viajou e, posteriormente, do oportunismo de seus adversários e da factualidade obrigatório do jornalismo. Na viajem do secretário os riscos são idênticos, com a diferença que ainda há tempo para a assessoria correr no site da Secretaria e postar um texto cuidadoso, oferecendo a transparência e a cautela necessárias. Fora isso, o contra-ataque é iminente. E de-lhe explicações depois.
A vida como ela é...
Nenhum comentário:
Postar um comentário