quarta-feira, 14 de outubro de 2009

No futebol pode-se ganhar, empatar, perder ou chover

O Rui Guimarães, “o realmente técnico” comentarista esportivo da Guarujá, é uma dessas figuras que a gente é capaz de ficar batendo papo durante uma madrugada inteira, sem repetir assunto. Como ele próprio diz é um "boleirão", bom de prosa.
Histórias e estórias brotam com ele. Também pudera, o homem já rodou o mundo militante no futebol. Em cada cidade que morou, treinando times, passou até pela Arábia.
Então, aqui vai uma impagável do Rui:
Em 1987, o nosso comentarista treinava o Cruzeiro de Belo Horizonte. Pois o repórter Carlos Cezar "Pinguim", um dos craques da Rádio Itatiaia na época, resolveu bancar o malandro e propôs ao Rui uma entrevista nada ortodoxa. Como era sexta-feira, "Pinguim" pediu que o Rui gravasse respostas em três versões, para vitória, empate e derrota do seu time. Assim, “Pingüim” não precisaria acompanhar o jogo para preparar o seu boletim que iria ao ar na Grande Resenha Esportiva de domingo na Itatiaia. O Rui, boa praça, topou a parada e mandou ver três avaliações diferentes do jogo no Mineirão.
O que ninguém contava era com um temporal monstro no sábado, horas antes da partida. Foi tanta água que o juiz resolveu suspender tudo e o jogo não aconteceu. Nem vitória, nem empate, nem derrota. O "Pinguim" estava ferrado!
Mais tarde, debaixo de chuva, o repórter gritava desesperado em frente ao prédio do Rui, suplicando uma quarta versão do jogo suspenso. O Rui massacrou por alguns minutos o "Pinguim", dizendo que não iria gravar coisa alguma. É claro que o Rui salvou o "Pinguim daquela fria, com o perdão do trocadilho.
Esse Rui ...

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