domingo, 8 de agosto de 2010

A censura dos tacanhas

Vejam que idéia interessante. Aproveitar o movimento nos postos de saúde e, paralelo a aplicação de doses de vacinas nas diversas campanhas promovidas pelos governos, e desenvolver panfletagens e orientações médicas e psicológicas aos dependentes e pais de dependentes de drogas que comparecerem aos locais.
Sabem de quem é a idéia? É do vereador Aurélio Valente.
Recebi esta informação pelo e-mail, mas, vejam só que situação triste esta nossa legislação eleitoral, só posso divulgá-la aqui, num blog pessoal. Na Guarujá, onde apresento um programa, seria um provável crime eleitoral. Divulgando a nota, estaria correndo um risco perigoso de pesada multa e sanção por estar supostamente fazendo campanha eleitoral ao autor do projeto que no caso é candidato em 3 de outubro.
A força desta censura, sem dúvida imperdoável como sempre é qualquer censura, não está na caneta do juiz. O asco por este gesto covarde deve-se dirigir aos parlamentares, legisladores deste nosso Congresso Nacional tão tacanha e desfigurado. São os mesmos que invadem em grande parte os horários eleitorais gratuitos, criados também por eles, em franca e renovada ação em causa própria, banhada por uma peculiar cara-de-pau que, tão familiar e triste a todos nós.
Que horríveis figuras estas que vamos escolher em outubro. Só não é mais tenebroso este cenário porque há sempre as honrosas exceções. Elas salvam a verdadeira e indispensável boa política.

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