quinta-feira, 14 de julho de 2011

A semana do ecletismo de baixíssimo nível da Assembléia Legislativa/SC

Pode-se reclamar e criticar o deputado Elizeu Mattos em muitas coisas nessa sua tarefa de líder do governo. É bem complicado engolir muitas vezes o seu comportamento, mas não se pode negar a sua bravura, a sua convicção em defender seus pontos de vista.
Na entrevista que fiz hoje pela manhã, na Guarujá, mais uma vez, Mattos foi valente e só não me convenceu porque isso já seria demais, diante dos exageros do velho trator usado pelo governo no Legislativo.
Pra não ser tão parcial, não posso deixar de criticar aqueles professores (ou infiltrados – prefiro achar isso...) que tentaram invadir o plenário da Casa. Coisa de trogloditas, de gente que não respeita a Democracia e, só por isso, os detesto. Devo reconhecer, ainda, que o comportamento da deputada Ângela Albino não foi o adequado. No primeiro momento, vendo o vídeo, me comovi. Numa segunda rodada, olhei a cena, aquele choro, aqueles brutamontes se empurrando e mudei de opinião. Sei da retidão política da deputada Albino e, por isso mesmo, não admito – como cidadão, que ela possa dar tão fortes argumentos aos seus críticos, de que estivesse ali, fora da sua trincheira de luta, misturando-se com gente pouco comprometida com a boa educação, o bom senso e o indispensável respeito à Casa do Povo. - Me perdoe, deputada, o seu papel é outro e bem mais estratégico! Cobro-lhe com admiração e respeito.
De resto, não fica muito mais do que já esperávamos da maioria dos parlamentares, tão preocupados com os interesses desde sempre muito conhecidos. Como requinte deselegante daquele que vai com muita sede ao pote e lambuzasse do mau gosto, fica a bizarrice do deputado/DJ que protagonizou um infeliz tema musical, constrangendo os professores nas galerias e, certamente, o compositor daquela canção.
Foi, como se vê, uma tarde/noite eclética em breguice, brutalidade e pouca cidadania.
A entrevista com Elizeu Mattos dá boas dicas pra se medir a febre do problema que ainda não se encerrou. Muito pelo contrário.

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